53º Congresso Brasileiro de Quimica
Realizado no Rio de Janeiro/RJ, de 14 a 18 de Outubro de 2013.
ISBN: 978-85-85905-06-4

ÁREA: Química Inorgânica

TÍTULO: A IMPORTANCIA DO FERRO PARA A VIDA HUMANA

AUTORES: Garcês, B.P. (IFMT-CAMPUS CONFRESA) ; Pereira, E.S. (IFMT-CAMPUS CONFRESA) ; Sousa, P.S. (IFMT-CAMPUS CONFRESA) ; Sousa, J.P. (IFMT-CAMPUS CONFRESA) ; Valadares, M.C. (IFMT-CAMPUS CONFRESA)

RESUMO: O ferro é um dos minerais mais importantes para quase todos os seres vivos, tanto para animais como para vegetais, consistindo em um nutriente indispensável ao homem, sendo o metal mais utilizado da crosta terrestre, o metal de transição mais importante e o quarto elemento mais farto da crosta terrestre entre todos os outros, sua obtenção desempenhou um enorme papel no desenvolvimento da civilização contemporânea, sendo nutritivo e essencial para vida. Distinguir-se como um elemento que está envolvido em vários processos do organismo, como para o transporte de oxigênio no sangue (hemoglobina); para o armazenamento de oxigênio no tecido muscular do corpo (mioglobina) e para a síntese de DNA exercendo dessa forma uma importante função no metabolismo humano que ajuda na defesa do organismo, sem ele, a vida não seria possível.

PALAVRAS CHAVES: Ferro; organismo; importância

INTRODUÇÃO: O ferro é um elemento importante para a saúde do organismo, consistindo em um nutriente indispensável ao homem, sendo o quarto elemento mais abundante do planeta, sua obtenção desempenhou uma função importante no desenvolvimento da civilização atual, sendo um nutriente indispensável para vida. Distinguir-se como um elemento que está envolvido em vários processos do organismo, como para o transporte de oxigênio no sangue (hemoglobina); para o armazenamento de oxigênio no tecido muscular do corpo (mioglobina); para a síntese de DNA e para o metabolismo energético, ajudando na defesa do organismo, sem ele, a vida não seria possível. Estando a maior quantidade de ferro do organismo na hemoglobina, logo uma pessoa adulta tem no seu organismo de 4 a 5 g de ferro, ficando estocado nas células do fígado, baço e medula óssea no formato de ferritina e hemossiderina, como afirma PAIVA (2000) e GROTTO (2011). Conforme GIGLIOTTI e MOURA (2006), quase 40% da população mundial, cerca de 2 a 3 bilhões de pessoas apresentam deficiência de ferro e essa ausência ocorre principalmente em países que estão em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, acontecendo com maior frequência nas regiões mais carentes do país, como o nordeste e a Amazônica. A deficiência de ferro causa consequências para todo o organismo, sendo a anemia a manifestação mais grave, originando implicações como fraqueza, diminuição da capacidade respiratória e tontura, podendo levar a morte. Segundo MOREIRA (2011), o ferro é considerado o elemento de transição mais atuante no meio biológico, mas de acordo com LEMOS (2010), no organismo é necessário que exista um completo equilíbrio no metabolismo do ferro de maneira que não exista falta ou excesso, pois o excesso de ferro no organismo não é benéfico, causa toxicidade.

MATERIAL E MÉTODOS: Este trabalho fez parte da disciplina de Química Inorgânica I, oferecida pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Confresa, foi realizado uma pesquisa bibliográfica em artigos científicos para avaliar a importância biológica do ferro. Sua importância, os problemas causados pela sua deficiência e pelo excesso deste metal no organismo. O delineamento do trabalho é amparado por discussão/reflexão de artigos e textos de obras que expressam excelentemente como é necessário e importante esse mineral para a vida humana. É um trabalho de revisão utilizando artigos dos principais autores da área de bioinorgânica.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: A deficiência de ferro é um grande problema mundial atualmente, atacando todas as classes sociais, principalmente a mais carente, causando doenças para todo o organismo, sendo a anemia a manifestação mais grave podendo levar a morte. De acordo com LEMOS (2010), “no organismo é necessário que exista um completo equilíbrio no metabolismo do ferro de maneira que não exista falta ou excesso”, pois, ao contrário do que se idealiza o excesso de ferro no organismo não é benéfico uma vez que gera complicações de toxicidade, devido ao seu acúmulo, gerando complicações, como dores abdominais, perda de peso, perda de memória, quedas de cabelo, atrofia testicular, cirrose hepática e até diabetes, para LEE (1999) no ser humano “as necessidades diárias de ferro é de 1 mg por dia, o restante de ferro no organismo é reciclado”. Sendo sua assimilação no intestino é regulada pelas necessidades do organismo, não possuindo mecanismo de excreção, portanto a perda de ferro ocorre por descamação da pele e mucosas, pelo suor e por hemorragia, por isso, a perda de ferro nas mulheres é em média maior que nos homens. Ficou evidente que grande quantidade de ferro pode levar a implicações de saúde provocada pelo seu acúmulo, mas também ficou visível que sua diminuição no organismo pode induzir o desenvolvimento de anemia. Por esse motivo o ferro é considerado o elemento de transição mais atuante no meio biológico.

CONCLUSÕES: Este estudo vem apresentado os pontos positivos e negativos da atuação do ferro no organismo, ficando clara sua importância para a sobrevivência do ser humano. Verificou-se que, no organismo é necessário que exista um completo equilíbrio no metabolismo do ferro de maneira que não exista falta ou excesso, pois, ao contrário do que se imagina o excesso de ferro no organismo não é benéfico, este metal gera complicações de toxicidade por causa do seu acumulo, como dores abdominais, perda de peso, perda de memória, quedas de cabelo, atrofia testicular, cirrose hepática e até diabetes, podendo levar a morte. A pesquisa evidencia a importância desse mineral e como uma dieta saudável, pode nos proteger de doenças, como a anemia.

AGRADECIMENTOS: Primeiramente a Deus, por ter nos dado companheirismo e amor, depois a todas as minhas amigas pela ajuda e ao professor Bruno pelo apoio.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: GIGLIOTTI, P. Estudo do Metabolismo do Ferro. Disponível em: http://www.ciencianews.com.br/revistavirtual/artigopatriciagiglioti.pdf. Acesso em: 29/03/2013.
LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. Tradução da 5ª ed. Editora Edgard Blücher Ltda.. 1999.
LEMOS, A. R. et al. A hepcidina como parâmetro bioquímico na avaliação da anemia por deficiência de ferro. Rev. Assoc. Med. Bras. vol.56 no.5 São Paulo 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-42302010000500024&script=sci_arttext. Acesso em: 27/03/2013.
MOREIRA, L. M. et al. Hemoglobina extracelular gigante de Glossoscolex paulistus: um extraordinário sistema supramolecular hemoproteico. Quím. Nova vol.34 no.1 São Paulo 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422011000100023&script=sci_arttext. Acesso em: 01/04/2013.
MOURA, N. C. et al. Avaliação da disponibilidade de ferro de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) em comparação com carne bovina. Ciênc. Tecnol. Aliment. vol.26 no.2 Campinas April/June 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612006000200007. Acesso em: 29/03/2013.
PAIVA, A. A. et al. Parâmetros para avaliação do estado nutricional de ferro. Rev. Saúde Pública vol.34 n.4 São Paulo Aug. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-89102000000400019&script=sci_arttext. Acesso em: 30/03/2013.