Realizado no Rio de Janeiro/RJ, de 14 a 18 de Outubro de 2013.
ISBN: 978-85-85905-06-4
ÁREA: Química Orgânica
TÍTULO: Reações de Saponificação: Uma experiência didática na E.E.E.M. “O Pequeno Príncipe”
AUTORES: Maranhão, C. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ) ; Gomes, U. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ) ; Alves, V. (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ)
RESUMO: Este trabalho propõe sobre o assunto reações de saponificação: uma experiência
didática na E.E.E.M. “O pequeno príncipe” para os alunos do ensino médio do
terceiro ano do turno da noite, para mostrar as chances de se aprender um pouco
mais sobre a química dentro do laboratório, nesse caso, um multidisciplinar, o
propósito era expor uma visão do conteúdo abordado dentro da sala de aula de uma
forma mais interessante e até mesmo mais dinâmica. As chances de se falar sobre
a química orgânica tema principal do bimestre, são as maiores, devido a
disciplinar ser bem ampla, aumentando assim as chances do professor em dinamizar
sua aula. A sala de aula ainda é sim o grande ponto onde temos a chance de
aprender, porém, se as mesmas partilharem do mesmo propósito isso só aumentará
as possibilidades.
PALAVRAS CHAVES: SAPONIFICAÇÃO; ESCOLA; EXPERIMENTAÇÃO
INTRODUÇÃO: O tema abordado é relacionado com que os alunos do terceiro ano do ensino médio
estão aprendendo, química orgânica. Desenvolvemos na escola O Pequeno Príncipe
uma aula pratica no laboratório multidisciplinar, lembrando que este trabalho
foi realizado durante a disciplina Estágio Supervisionado I dos discentes do
curso de Licenciatura em Ciências Naturais - Química, a aula foi sobre a reação
de saponificação, com o objetivo de estimular os alunos o interesse pelo
laboratório. A reação de saponificação ocorre quando um éster em solução aquosa
de base inorgânica origina um sal orgânico e álcool. Esta reação também é
conhecida como hidrólise alcalina, através dela é que se torna possível o feitio
do sabão. Seria assim, uma mistura de um éster proveniente de um acido graxo, e
uma base o hidróxido de sódio para obter o sabão. Os óleos e as gorduras são os
lipídios mais abundantes encontrados na natureza, esses são formados por
glicerol e ácidos. Os sabões são produzidos a partir de óleos e gorduras
através da reação de saponificação. a capacidade de limpeza do sabão depende da
sua capacidade de formar emulsões com materiais solúveis nas gorduras. O
laboratório de química de uma escola pública estadual, um lugar onde os alunos
poderiam facilmente trabalhar a disciplina, porém, acaba sendo esse um lugar com
alguns problemas de estrutura, nesse caso, sem muitos equipamentos e garantias
do auxilio tanto de um técnico quanto de um professor de química.
MATERIAL E MÉTODOS: Alguns materiais a escola disponibilizou, sendo eles um béquer de 100mL, béquer
de 150mL, bastão de vidro, proveta de 100 ml (3 unidades), a espátula fora usada
na retirada do NaOH (Hidróxido de Sódio). Com 40 mL de óleo vegetal, pois era
mais agradável do que utilizar gordura animal. Os 30 mL de etanol. Os 6g de NaOH
favoreceram ainda mais no processo da saponificação pois como dito na aula sem o
mesmo não formaria sabão. Juntamente com os 100 ml de solução saturada de NaCl.
A água destilada fora cedida pela universidade, porém se no caso não
obtivéssemos a mesma, usaria-se água de poço ou água mineral. Foi dissolvido 6
g de NaOH em 20 mL de água destilada em um béquer de 100 mL. Denominado Béquer
1. Foi adicionado cerca de 30 mL de etanol e agitado vigorosamente a solução,
usando um bastão de vidro. Logo em seguida acrescentou-se 40 mL de óleo
comestível (de soja) e aquecido cuidadosamente em “banho Maria” até a ebulição,
agitando continuamente com o bastão de vidro. O aquecimento foi controlado para
evitar que o material transbordasse, e foi interrompido assim que se verificou
que não havia mais gotículas de óleo na suspensão do béquer 1. Previamente foi
preparada 100mL de solução saturada de NaCl em um balão volumétrico. Em outro
béquer denominado 2, colocou-se cerca de 60 mL, da solução de NaCl que foi
preparada. Logo foi adicionado o material que se encontrava no béquer 1 no
béquer 2, e novamente foi aquecido por alguns minutos. Retirado do fogo fora
deixado resfriar em repouso. Ao aquecer a solução tivemos que utilizar a copa
da escola pois não havia gás suficiente no laboratório, e assim dividimos os
grupos para que houvesse a chance de que todos observassem o final do
experimento, após isso, o trabalho obteve êxito.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: No final da prática observamos que se formou uma mistura heterogenia de duas
fases, onde a parte sobrenadante era o sabão e a na parte inferior uma mistura
homogenia da solução de NaCl e glicerina. De acordo com o que a temperatura
diminuía pode-se observar o inicio da solidificação do sabão ou saponificação. O
processo da saponificação leva 24 horas para poder estar completo, dando inicio
a partir desse ponto a solidificação completa. O fato de o laboratório não
disponibilizar gás para a experiência e os grupos terem de trabalhar na copa da
escola, tudo ocorreu como no roteiro. Em alguns casos ele pode levar um pouco
mais de tempo, algo de errado deve ter ocorrido na hora dos cálculos, porém, irá
ficar em estado sólido após isso. Um detalhe importante fora que os aluno
tiveram a chance de levar algumas vidrarias utilizadas no experimento com o
sabão feito pelos mesmos, isso mostrou um interesse enorme, que até então todos
estavam apreensivos se tudo iria sair como no roteiro.
CONCLUSÕES: A prática é importante para que os alunos possam vivenciar o conhecimento
adquirido em sala de forma mais proveitosa. Se as escolas colocassem técnicos em
química para auxiliar o professor em aulas práticas isso poderia facilitar um dia
de aula, tornando assim algo que antes era desestimulante em algo mais
apreciativo, a química muita das vezes passa despercebida perante os alunos,
diminuindo a chances continuamente. O uso do laboratório de química no ensino
médio é uma forma de atrair mais o interesse do aluno, juntamente com a aula
teórica, garantindo assim novos profissionais pro futuro.
AGRADECIMENTOS: À Deus.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: Reis, M. Química integral, volume único: Editora FTD S.A. 1983.