ÁREA: Ensino de Química

TÍTULO: CONTRIBUIÇÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA OBSERVAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA EM UMA ESCOLA ESTADUAL EM ITAPETINGA-BAHIA.

AUTORES: da Silva Adorni, D. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA) ; Pereira Silva, T. (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA)

RESUMO: Este trabalho tem por finalidade, apresentar a importância do estágio supervisionado II para a formação do licenciado em Química. Ele consiste na observação do espaço escolar e suas peculiaridades, enfatizando o processo ensino- aprendizado e a relação professor-aluno, com isso os estagiários conseguem subsídios que servirão de base para atuarem como futuros profissionais da educação em Química. No Brasil o ensino de química vem sendo marcado pelo fato, de ser considerada a vilã do ensino médio, tendo em vista ser uma disciplina mais complexa, pela existência de fórmulas e cálculos, no entanto foi observado, que o processo de ensino dessa disciplina na unidade escolar em estudo, vem sendo aplicado de maneira coesa, garantindo ao alunado, aulas enriquecedoras.

PALAVRAS CHAVES: Estágio Supervisionado; Ensino de Química; Ensino-aprendizagem

INTRODUÇÃO: A educação vem sendo nos últimos anos um dos seguimentos da sociedade, mais importantes para o desenvolvimento de uma nação, pois é através dela que seus cidadãos são capazes de produzir conhecimento, que por sua vez auxiliam para o crescimento do país e de si mesmos. Diante disso vemos os que Estágio Supervisionado de observação tem como principal meta, buscar meios, subsídios para o estagiário atuar como docente em sua futura vida profissional, além de conhecer a realidade do ensino de química, as suas fragilidades, e as questões que envolvem o processo ensino-aprendizagem. A teoria é uma ferramenta essencial na vida do indivíduo para a consolidação da prática. Assim, o Estágio Supervisionado adquiriu um papel substancial no processo de graduação, pois, o mesmo caracteriza-se como a prática em meio à aprendizagem na sistematização curricular (graduação). (SILVA JR., 2009). O ensino de Química e as suas muitas questões são observados para que o seu entendimento seja mais eficaz, e para isso se faz necessário uma análise dos métodos utilizados em sala de aula, as experiências práticas em laboratório ou não, o conhecimento do professor e o interesse do aluno. De acordo com MALDANER, a construção do conhecimento químico é feita por meio de manipulações orientadas e controladas de materiais, iniciando os assuntos a partir de algum acontecimento recente ou do próprio cotidiano ou ainda adquirido através deste ou de outro componente curricular, propiciando ao aluno acumular, organizar e relacionar as informações necessárias na elaboração dos conceitos fundamentais da disciplina, os quais são trabalhados através de uma linguagem própria dos químicos, como: símbolos, fórmulas, diagramas, equações químicas e nome correto das substâncias.

MATERIAL E MÉTODOS: Certamente ao notar todas as teorias e parâmetros estudados, sentiu-se a necessidade de fazer um estágio de observação, para que fosse constatada a realidade do ensino de química, bem como a atuação dos professores e o comportamento dos alunos diante dessa disciplina em estudo, então o mesmo foi realizado em uma escola da rede estadual de ensino no município de Itapetinga, em todas as séries e turnos do ensino médio, contabilizado 18hr aula. Foi utilizado para a observação das aulas um roteiro que apontavam os principais pontos a serem observados(BASSEDAS 1996).

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Diante das observações feitas, pode-se inferir que as aulas tem seguido um ritmo bom, de forma que os conteúdos vem sendo abordados de forma sequencial que auxilia no melhor entendimento dos alunos , fazendo sempre uma relação com os assuntos anteriores, existindo por parte dos professores coerência e segurança na mediação do conhecimento. De acordo com Maldaner, a construção do conhecimento químico é feita por meio de manipulações orientadas e controladas de materiais, iniciando os assuntos a partir de algum acontecimento recente ou do próprio cotidiano ou ainda adquirido através deste ou de outro componente curricular, propiciando ao aluno acumular, organizar e relacionar as informações necessárias na elaboração dos conceitos fundamentais da disciplina, os quais são trabalhados através de uma linguagem própria dos químicos, como: símbolos, fórmulas, diagramas, equações químicas e nome correto das substâncias. Quando pensamos sobre o desenvolvimento das aulas vimos que é visível o grande número de aulas expositivas onde o professor fala e o aluno escuta, só existindo aulas demonstrativas na forma de exercícios dos conteúdos ministrados, isso por sua vez denota a grande dispersão e oscilação dos alunos, já que não existem aulas demonstrativas, com experiências sejam em sala de aula ou laboratório. O grande desinteresse dos alunos pelo estudo da química se deve, em geral, a falta de atividades experimentais que possam relacionar a teoria e a prática.Segundo FONSECA, (2001), o trabalho experimental deve estimular o desenvolvimento conceitual, fazendo com que os estudantes explorem, elaborem e supervisionem suas idéias, comparando-as com a idéia científica, pois só assim elas terão papel importante no desenvolvimento cognitivo.

CONCLUSÕES: A partir das observações realizadas, foi possível constatar, que o ensino de química vem sendo aplicado na maioria dos casos de forma coesa e que tem sido garantido aos discentes aulas enriquecedoras, pois os docentes são capacitados, seguros de seu papel mesmo com todas as dificuldades apresentadas pelos discentes. Então diante de tudo que já foi exposto, cabe salientar, que o estágio é de fundamental importância para a nossa formação, para que venhamos conhecer de perto a realidade que nos espera, para assim buscarmos soluções viáveis para que o ensino da química seja de fato enriquecedor.

AGRADECIMENTOS: UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: FONSECA, M.R.M. Completamente química: química geral, São Paulo, 2001
BASSEDAS, Eulália. Intervenção educativa e diagnóstica psicopedagógico. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
MALDANER, O. A.; Química. Nova 1999, 22, 28
SILVA JR., José Ribeiro da. A Prática Do Estágio Supervisionado.