ÁREA: Ensino de Química
TÍTULO: UMA BREVE INVESTIGAÇÃO SOBRE AS AULAS EXPERIMENTAIS NO ENSINO DA QUÍMICA
AUTORES: Cruz, P. (IFRN) ; Cunha, A. (IFRN) ; Medeiros, B. (IFRN)
RESUMO: Este artigo fala sobre a importãncia das aulas práticas no ensino da química, e o por que de apenas algumas escolas disponibilizarem estas aulas. E como o aprendizado não deve ser focado somente na teoria. Pois o vinculo entre a prática e teoria proporciona um desenvolvimento significativo. E mostra a necessidade do professor buscar alternativas à falta de estrutura, ou equipamentos nas escolas. Contudo podemos afirmar que aulas experimentais trabalham a compreensão e o uso dos conteúdos abordados em sala de aula, facilitando o entendimento, e desperta o interesse. Conquistando então uma melhor qualidade no ensino.
PALAVRAS CHAVES: Ensino da química; Teoria; Prática
INTRODUÇÃO: A investigação sobre o ensino da química pode ser considerado recente. os professores buscam fortalecer a luta por uma educação de melhor qualidade e de forma mais organizada, desde a década de 80, onde teve inicio o desenvolvimento de vários projetos que tinham como objetivo melhorar o ensino de ciências, dentre eles o ensino da química. No qual uma alternativa mais apropriada seria a introdução de aulas experimentais aos curriculos da disciplina.
Mas para isso seria necessario que os professores precisam exercer o papel de agentes investigadores, para que as mudanças ocorram. Essa postura é de fundamental relevância para que a escola venha a ser uma escola onde exista a relação do teórico com o prático vivenciado pelo aluno.
No entanto, a disciplina de Química entra no currículo de nossas escolas como uma receita pronta. E em geral, de forma distante da realidade dos alunos fora da sala de aula. CHASSOT (2003) reafirma que precisamos tornar o conhecimento como instrumento para facilitar uma leitura do mundo mais adequada e mais crítica.
Em decorrência dessa dicotomia entre teoria e prática, desenvolve-se uma significativa rejeição por parte dos alunos, ao considerarem a Química uma matéria de difícil aprendizagem. É também importante que o perfil do professor desta área de ensino seja redimensionado, pois “poucos de nós somos experientes o suficiente para romper drasticamente com nossos velhos hábitos de ensino e aprendizagem. Nós 'internalizamos' as formas tradicionais, a velha arquitetura da transferência de conhecimento, os hábitos autoritários do discurso professoral em sala de aula”. (FREIRE; SCHOR, 1996, p. 100)
MATERIAL E MÉTODOS: Este trabalho parte da pesquisa da investigação da prática pedagógica de professores em educação química no ensino médio. A investigação realizada foi qualitativa, pois, a abordagem qualitativa oferece condições para compreender, explicar e enfatizar a diversidade do campo educativo e dos saberes escolares por meio do contato direto com a situação investigada (LÜDKE; ANDRÉ, 1986). A modalidade de pesquisa adotada foi o estudo de caso comparativo. Para a coleta de dados foi necessária uma pesquisa de campo a qual teve como foco principal os seguintes questionamentos: Você professor ministra aulas praticas em laboratórios? Desenvolve uma prática, na perspectiva de articulação do conhecimento teórico com a aula prática em laboratório? Tem o apoio necessário no que diz respeito aos equipamentos e todo o mais que se faz necessário no laboratório? E qual a necessidade de aulas praticas? Considerou-se importante, pois, segundo TRIVIÑOS (1987) “esta linha de investigação descreve, explica e compara por justaposição e comparação os fenômenos”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Estudos realizados sobre o ensino de química revelam que muitas vezes as aulas práticas funcionam como mecanismo de motivação. MALDANER (2003) explica que “pensa-se nas aulas práticas como motivação para aceitar melhor esses conteúdos e, na relação com a vida diária para torná-los mais interessantes e, assim, guardá-los melhor na memória”.
Optou-se pela comparação, selecionando duas escolas com condições diferentes de trabalho. As duas escolas são da cidade de Currais Novos localizada no estado do Rio Grande do Norte, sendo uma da rede estadual de ensino, outra da rede particular. Para resguardar a identidade das escolas envolvidas na pesquisa, foram dados nomes fictícios, ficando assim: Escola Estadual e Escola Particular. Foram selecionados dois professores de cada escola. E decidiu-se transcrever assim como foi respondido pelos professores.
RESPOSTAS DA ESCOLA ESTADUAL - a escola não dispõe de laboratório equipado; não consegue articular prática e teoria; porém considera de fundamental importância o desenvolvimento de aulas experimentais.
RESPOSTAS DA ESCOLA PARTICULAR - dispõe de espaço adequado e equipado para aulas práticas; esclarece sua teoria com a vinculação à pratica; E também considera que fazer com que o aluno visualize, interprete, e aprenda algo é essencial para o aprendizado significativo.
CONCLUSÕES: São inumeras as razões apontadas para o problema com a falta de aulas experimentais nas escolas estaduais, estes que de certa forma não atingem a particular. Porém, foi possivel observar que em ambas os professores sabem da importância de aulas práticas para o aprendizado significativo. E que a falta de recursos não impossibilita a busca por outras atividades que possam suprir essa dicotomia entre teoria e prática.
AGRADECIMENTOS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: CARDOSO, S. P; COLINVAUX, D. Explorando a Motivação para Estudar Química, Química Nova. Ijuí: Unijuí, v.23, n.3, 2000.
CHASSOT, A. A Educação no Ensino de Química. Ijuí: Unijuí, 1990.
______. Alfabetização Científica: questões e desafios para a educação. Ijuí: Unijuí, 2003. 3.ed.
FREIRE, P. Medo e Ousadia: o Cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. 2.ed.
FREIRE, P; SCHOR, I. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
LÜDKE, M; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
MALDANER, O. A. A Formação Inicial e Continuada de Professores de Química: Professores
Pesquisadores. Ijuí, Unijuí, 2003. 2.ed.
SANTOS, B. S. Um Discurso sobre as Ciências. São Paulo: Cortez, 2003.
TREVISAN, Tatiana Santini e MARTINS, Pura Lúcia Oliver. O professor de química e as aulas práticas. Disponível em: http://www.pucpr.br/eventos/educere/educere2008/anais/pdf/365_645.pdf/. Acesso em: 01 de março de 2012.
TRIVIÑOS, A. N. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: A Pesquisa Qualitativa em Educação. São Paulo: Atlas. 1987.
OBS: OLA, OBRIGADO PELAS CORREÇÕES, SUGESTÕES, E ORIENTAÇÕES. PORÉM DEVIDO O LIMITE DE CARACTERES NOS TOPICOS FUI OBRIGADO A RESUMIR CADA ITEM DE MEU ARTIGO, POR ISSO NÃO ESTA TODO COMPLETO. E COM RELAÇÃO A BIBLIOGRAFIA ESTA COMPLETA, INCLUSIVE COM AS REFERÊNCIAS DOS TRECHOS NAO COLOCADOS.
DESDE JA, AGRADEÇO MAIS UMA VEZ, E FICO AGUARDANDO NOVAS CORREÇÕES.