ÁREA: Ambiental

TÍTULO: ANÁLISE DA CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL DOS ALUNOS DO 3º ANO DA ESCOLA PADRE VITALIANO MARIA VARI NO MUNICÍPIO DE CAPITÃO POÇO/PA

AUTORES: Alves, A.E. (UNIASSELVI) ; Sousa, J.R.A. (UFPA) ; Moura, A.W.S. (UFPA) ; Carvalho, M.B.M. (UFPA) ; Sousa, J.O. (SEDUC) ; Alves, J.D.N. (UFRA) ; Gil, L.S.R. (UNIASSELVI) ; Coutinho, R.J.B. (SEDUC) ; Nascimento Alves, M.B. (IESF)

RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo analisar o perfil do aluno no que concerne às atitudes ambientais da escola supracitada. Para o desenvolvimento deste projeto foi realizada uma pesquisa descritiva e exploratória com o uso de questionários que foram aplicados aos alunos do 3º ano do Ensino Médio. Os resultados apresentados mostram que os alunos estão consciente quanto importância de se preservar o meio ambiente bem como devem mudar hábitos em relação ao cuidado com o meio, pois para eles o ambiente é importantíssimo para a preservação da vida. Mas as atitudes individuais de conservação do ambiente ainda estão aquém do desejado. Assim, se torna necessário um melhor planejamento pedagógico que visem reverter esse quadro.

PALAVRAS CHAVES: educação; ecologia; conscientização

INTRODUÇÃO: Uma das melhores formas de conscientização do cidadão, concernente à preservação do meio ambiente, é sensibilizá-lo quanto aos hábitos e costumes que ajudarão a cuidar e preservar o meio ambiente. Por isso, faz-se necessário estabelecer representações sociais que poderão ser desenvolvidas tanto no âmbito escolar quanto na comunidade da qual o aluno faz parte. A educação ambiental é uma necessidade do homem para com o meio social, pois é dessa forma que o indivíduo pode se tornar coautor de um mundo em que predomina o relacionamento harmonioso do homem com a natureza. Para Minc (2005, p.72) “A educação ambiental bem ensinada e bem aprendida tem de ter relação com a vida e com as pessoas, o seu dia – a – dia, o que elas veem e sentem o seu bairro, a sua saúde, as alternativas ecológicas. Caso contrário, é artificial, distante e pouco criativa”. A Educação Ambiental permitirá, pelos seus pressupostos básicos, uma nova interação criadora que redefine o tipo de pessoa que queremos formar e os cenários futuros desejou construir para a humanidade, em função do desenvolvimento de uma nova racionalidade ambiental. Torna-se necessária a formação de indivíduos que possam responder aos desafios colocados pelo estilo de desenvolvimento dominante, a partir da construção de um novo estilo harmônico entre a sociedade e a natureza e que, ao mesmo tempo, sejam capazes de superar a racionalidade meramente instrumental e economista, que deu origem às crises ambiental e social que hoje nos preocupam (MEDINA; SANTOS, 2009, P. 24). O objetivo do presente trabalho é analisar a conscientização ambiental e as práticas conservacionistas individuais dos alunos do 3º ano do ensino médio da Escola Padre Vitaliano Maria Vari.

MATERIAL E MÉTODOS: Para a realização desta atividade, foram aplicados questionários contendo perguntas fechadas, em uma turma de 3º ano da E.E.E.E.F.M. Padre Vitaliano, do município de capitão poço, no total de 38 alunos. Todas as questões estavam relacionadas com o tema apresentado e mostram o perfil do aluno diante das questões ambientais (conscientização ambiental, atitudes de preservação, entre outras) fora e dentro da escola. Todos os fatos e dados apresentados foram registrados e traduzidos em números para que fossem alcançados os objetivos propostos. Os dados foram analisados por meio de análise de estatística simples.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Iniciou-se a pesquisa perguntando aos alunos se eles jogavam cascas de bombom no chão. Foi possível identificar que 36,8% alunos ainda praticam esse ato. Assim, é identificável que ainda não foi possível criar situações de aprendizagem que influenciasse o educando para atos simples, mas importantes para o meio ambiente. Perguntou-se também se a escola incentiva o cuidado com o meio ambiente, 100% dos entrevistados responderam que sim. Outra pergunta que obtivemos 100% de resposta afirmativa foi: O meio ambiente é importante para você? Vale ressaltar que mesmo com essa porcentagem de respostas positivas, sabemos que pouquíssimas ações são significativas para a preservação do meio ambiente, caso contrário o aluno não jogaria, ainda, lixo no chão, como casca do bombom. A escola deve, sobretudo, objetivar uma educação voltada para a interação do homem com a natureza. Perguntou-se também se consideravam a casa ou a escola como parte do meio ambiente e 99,9% responderam que estes espaços estão inseridos no meio ambiente. Em relação a incentivar os colegas a não jogar lixo no chão, 90% responderam que já incentivaram alguém a não jogar lixo no chão. As afirmações nos faz pensar que ainda é possível fazer mudanças no comportamento de cada aluno a partir do momento que se crie propostas pedagógicas voltadas para uma reflexão do homem e a sua relação com as questões ambientais. Em seguida perguntou-se aos alunos se já haviam tomado alguma iniciativa de preservação, como coleta de lixo, plantio de árvores ou reciclagem, 75% responderam positivamente. Para encerrar, perguntamos aos entrevistados se achariam que deveriam mudar de hábito em relação ao cuidado com o ambiente, 100% responderam que sim.

CONCLUSÕES: A pesquisa realizada permitiu observar o quanto o aluno da escola supracitada ainda não apresenta concepções críticas e reflexivas quanto à ética ambiental. A falta de ações plausíveis referente à educação ambiental dentro e fora do espaço escolar faz com que o aluno, mesmo sabendo da importância de preservação do meio ambiente, ainda pratique atos que prejudicam o meio ao qual está inserido. Por isso, torna-se indispensável, em um processo de ensino-aprendizagem, a prática de projetos consistentes referente às questões ambientais. Dessa forma, teremos um planeta mais cuidado e preservado e o aluno voltado criticamente para os problemas ambientais da geração presente e também das futuras gerações.

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: MINC,Carlos. Ecologia e Cidadania. 2. Ed. São Paulo: Moderna, 2005. 72p.
MEDINA, Naná Mininni; Santos, Elizabeth da Conceição. Educação Ambiental, uma metodologia participativa de formação. 6. ed. Vozes: RJ, 2009. 24p.