ÁREA: FEPROQUIM - Feira de Projetos de Química
TÍTULO: QUALIDADE DA ÁGUA DOS BEBEDOUROS DO CAMPUS CUIABÁ-BELA VISTA
AUTORES: de Alencar Palomares, J. (IFMT - CAMPUS CUIABÁ BELA VISTA) ; de Barros Righes, M. (IFMT - CAMPUS CUIABÁ BELA VISTA) ; Kenya Izawa, R. (IFMT - CAMPUS CUIABÁ BELA VISTA) ; Oliveira, R.L. (IFMT - CAMPUS CUIABÁ BELA VISTA)
RESUMO: A Água é uma substância necessária à vida de quase todos os seres vivos. Para os
humanos, é preciso que seja potável para garantir sua saúde. Vendo a relevância
deste assunto, foram coletadas amostras de água dos bebedouros do IFMT Campus
Cuiabá- Bela Vista e analisadas para checar se estavam de acordo com os parâmetros
de potabilidade estabelecidos pela portaria 518 do Ministério da Saúde. Para
tanto, foram realizadas análises Físico-Químicas qualitativas de turbidez, cor, pH
e condutividade elétrica.
PALAVRAS CHAVES: água; portaria; potabilidade
INTRODUÇÃO: A água é a substância mais importante e com maior abundância no organismo humano.
É o solvente de toda a matéria viva, movendo-se livremente entre as células. Tem
importância nos processos de transporte de substâncias e auxilia a regulação da
temperatura do corpo. Ela está presente no organismo humano adulto em uma
porcentagem que varia de 55 a 75% do peso corporal.
A qualidade da água varia de acordo com vários fatores. Existem parâmetros
estabelecidos que definem a potabilidade da água distribuída à população. A água
fornecida ao Instituto provém de um poço artesiano situado no Campus e por isso
resolveu-se pesquisar a qualidade da água dos bebedouros do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus Cuiabá - Bela Vista.
MATERIAL E MÉTODOS: Para a análise da água dos bebedouros do IFMT Campus Cuiabá – Bela Vista, foram
coletadas três amostras de três bebedouros diferentes espalhados pelo Campus,
perto do momento da análise, mantendo-as à temperatura ambiente para evitar a
perda de analito e possíveis interferências na análise. Tendo em mente o tempo e
equipamentos necessários, apenas análises físico-químicas foram realizadas,
levando-se em consideração os parâmetros estabelecidos pela portaria 518 do
Ministério da Saúde. De cada um dos três frascos foram disponibilizadas, em três
béqueres, quantidades de água para uma determinação mais precisa dos valores.
Para determinação da condutividade elétrica, utilizou-se o condutivímetro
Hydrosan de modelo HY150, calibrado com solução padrão 146,9 µS/ cm. Para obter
o pH das amostras, foi utilizado o medidor de pH Marte, de modelo MB-10. Para
determinar a turbidez da água, foi utilizado o turbidímetro Policontrol, de
modelo AP 2000. E para a análise de cor, foi utilizado o colorímetro Nessler, de
modelo Quanti 200 (Merse).
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A turbidez é o aspecto turvo da água devido à presença de partículas em suspensão, e não
pode estar acima de 5,0 UT ou UNT (Unidades Nefelométricas de Turbidez). O pH é
utilizado para medir a acidez ou alcalinidade da água e de acordo com as definições da
portaria deve estar entre 6,0 e 9,5. A cor aparente é causada pelas partículas em
solução e o máximo permitido é até 15,0 UH (Unidade Hazen). A condutividade elétrica
determina o potencial elétrico da água, na qual estão dissolvidos muitos eletrólitos,
quanto maior seu valor, maior também, pode-se dizer que é a quantidade de partículas
dissolvidas na água, o valor máximo permitido é de até 199,0 µS/cm. Como se pôde
observar nas amostras, principalmente com os valores de turbidez, houve pequenas
alterações, talvez pela proximidade do bebedouro ao poço e ao tempo de uso destes. A
amostra 1 foi coletada de um dos bebedouros da ala mais nova do campus com bebedouros
também novos próximo à entrada do Instituto, onde há garantia de retirada de uma maior
quantidade de partículas em suspensão que possam trazer turbidez em maiores graus à
água; a amostra 2 foi coletada do bebedouro que está situado no complexo de
laboratórios; e a amostra 3 foi coletada de um bebedouro mais próximo ao poço. Mesmo
havendo essa alteração de valores, os resultados obtidos para turbidez não ultrapassam
ao menos 20% do valor máximo permitido. Para o pH, apenas a amostra 2 esteve 0,02 abaixo
do parâmetro, o que não compromete muito sua qualidade devido a esta baixa alteração. A
cor aparente de todas as amostras resultaram em zero, o que mostra que a quantidade de
partículas em solução é imperceptível, já que está em uma concentração muito baixa. A
condutividade elétrica está abaixo do valor permitido.
TABELA - RESULTADOS
Para usos expositivos, tal tabela demonstra os
resultados obtidos na análises físico-químicas
realizadas pelo grupo.
CONCLUSÕES: Através dos resultados, conclui-se que a água consumida nos bebedouros do campus
do Instituto é adequada para ser bebida, observando os parâmetros físico-químicos
regulamentados pela Portaria 518 do Ministério da Saúde. Entretanto para que haja
uma certificação adequada e mais creditável, é de recomendação que se realize
análises microbiológicas também, para detecção de agentes biológicos responsáveis
por diversas doenças no corpo humano. E para tanto, que se tome ainda maiores
cuidados no momento de coleta e análise, já que o processo deve ser diferenciado.
AGRADECIMENTOS: Primeiramente agradecemos a Deus, quem nos tem grandemente abençoado, aos nossos
pais e principalmente professores, que sempre nos orientaram e apoiaram.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: SANECAP a serviço da vida. Cuiabá, 2010. Apresenta informações sobre tratamento, qualidade e distribuição da água no município de Cuiabá. Disponível em: http://www.sanecap.com.br/TNX/index.php?sid=81 Acesso em: 02 abr.2011.
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SERVIÇO geológico do Brasil. Disponível em: http://www.cprm.gov.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=46 . Acesso em 21/06/2011