ÁREA: Ensino de Química
TÍTULO: A atividade experimental contextualizada no Ensino de Química/Ciências com recursos alternativos: Um estudo realizado na 5ª série do ensino fundamental da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Camilo Salgado em Belém estado do Pará.
AUTORES: SANTANA, A. F. (SEDUC-PA) ; MIRANDA, A. A. DE O. (SEDUC-PA) ; SILVA, L. F. M. DA (UEPA) ; CASTANHEIRA, T. A. (UEPA)
RESUMO: RESUMO: A abordagem sobre Experimentação no Ensino de Ciências e a Educação
Contextualizada são questões complexas e importantes para a sociedade, devido o Ensino
de Ciências nem sempre propor um resultado positivo em relação aos estudantes, estes
sentem dificuldades em unir a teoria e a prática, pois não têm acesso a um ensino que
consiga trabalhá-las no cotidiano escolar. Os resultados comprovam a eficiência da
metodologia, e tendo aproveitamento satisfatório entre os alunos observou-se que se
trabalhado contextualmente em conjunto esta prática demonstra resultados mais eficazes.
A aplicação de atividades experimentais contextualizadas deve ser discutida visando á
efetiva aplicação da Educação Científica nas escolas.
PALAVRAS CHAVES: palavras-chaves: atividades experimentais; ensino de química/ciências; educação contextualizada.
INTRODUÇÃO: INTRODUÇÃO: O tema tratado neste trabalho corresponde à preocupação dos educadores em
busca de respostas a problemas relevantes surgidos no cotidiano de sua prática
pedagógica, seja no laboratório ou na sala de aula. Neste sentido sabemos que, a
atividade experimental no Ensino de Química/Ciências ainda é pouco utilizada como
recurso didático. A realização de experimentos de Química representa uma excelente
ferramenta para que o aluno faça a experimentação do conteúdo e possa estabelecer a
dinâmica e indissociável relação entre teoria e prática.
Segundo Nanni (2004), ensinar ciências, não é fácil. Aprender menos ainda. É notório
o fato de a experimentação despertar um forte interesse entre alunos de diversos
níveis de escolarização. Não existe nada mais fascinante no aprendizado de
Química/Ciência do que vê-la em ação. E, diferente do que muitos possam pensar, não
são necessárias a utilização de sofisticados laboratórios, nem uma ênfase exagerada
em sua aplicação.
MATERIAL E MÉTODOS: MATERIAIS E MÉTODOS: Foram pesquisados exclusivamente estudantes da 5ª série do
ensino fundamental, e aplicado um questionário para verificar qual o perfil dos
estudantes de duas turmas: 501 e 502. E, também sobre aplicabilidade de atividades
experimentais, contextualização e história da ciência, que apresentou os fatores nos
mais relevantes para utilização da pesquisa.
A partir da análise das respostas, foram utilizados materiais para que os alunos
montassem pequenos experimentos com temas contextualizados. A metodologia utilizada
nesta concepção de ensino foi organizada nas seguintes etapas: Elaboração de
questionário, Observação das aulas de Ciências, Aplicação do questionário, Escolha
dos temas para experimentação, por grupos, Análise do tema, Montagem de um
experimento, Elaboração de relatório de atividades
RESULTADOS E DISCUSSÃO: RESULTADOS E DISCUSSÃO: No método experimental contextualizado, inicialmente, os
alunos apresentaram dificuldades durante a realização dos experimentos. Este fato
pode ser compreendido considerando que os mesmos não estão habituados com esta
metodologia. Porém, a medida que compreenderam que eles próprios deveriam propor a
solução, via experimentação, para o problema apresentado, todos conseguiram realizar
os experimentos, mesmo na ausência do roteiro tradicional, mas com a ajuda de
parceiros mais capazes, o professor, a monitora do laboratório e as autoras. Nas
aulas experimentais foi observado grande entusiasmo pelos alunos, durante as
experiências, foi notória a atenção despertada pelo assunto abordado, maior
participação, assim como a curiosidade e a vontade de cada um em explicar os
fenômenos observados. A boa participação nas aulas resultou em uma maior
aprendizagem, os rendimentos obtidos nas avaliações apresentam notas maior ou igual a
sete, o que demonstrou mais motivação para estudos de Química/Ciências. As respostas
do questionário mostraram que os alunos da Escola Camilo Salgado, sentem necessidades
de trabalhar os conteúdos contextualizados e atividades experimentais, já que seu
professor não as utiliza, pois apesar da escola possuir laboratório de ciências este
não está equipado para utilização e mesmo assim o professor de Ciências não procura
trabalhar com atividades experimentais.
CONCLUSÕES: As atividades experimentais (se bem trabalhadas) podem assumir uma importância
fundamental na promoção de aprendizagens significativas em ciências, por isso,
consideramos importante valorizar propostas alternativas de ensino que demonstrem essa
potencialidade da experimentação, a de ajudar os alunos a aprender através de inter-
relações entre os saberes teóricos e práticos, inerentes aos processos do conhecimento
escolar em Ciências. Enfim, para que se consiga ajudá-los em sua trajetória evolutiva
como pessoas e futuros profissionais de um mundo que com certeza, precisa ser mudado
para melhor.
AGRADECIMENTOS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: GIORDAN, Marcelo. O Papel da Experimentação no Ensino de Ciências. Revista Química Nova na Escola. n. 10. 1999. p. 43-49. Disponível em: HTTP://www.sbqensino.foco.fae.ufmg.br/qnesc_10. Acesso em: 10 ago. 2008.
NANNI, Reginaldo. A natureza do conhecimento científico e a experimentação no ensino de ciências. Revista Eletrônica de Ciências. Número 26, Maio de 2004. São Paulo. USP São Carlos, 2004, (p. 1-5)
PIAGET, Jean. A Construção do real na Criança (La construction du réel chez l’efant). Tradução Ramon Américo Vasques. Revisão Técnica Maria Thereza Costa Coelho - 3ª edição - Neuchâtel (Suíça). Editora Ática, 1937.
VIGOTSKI, Lev Semenovich (1896-1934); organizadores: COLE, Michel. JOHN-STEINER, Vera. SCRIBNER, Sylvia. SOUBERMAN, Ellen. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. – 6º Ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1998.