ÁREA: Ambiental

TÍTULO: EFEITOS DOS ÁCIDOS HÚMICOS E FÚLVICOS NA QUALIDADE DA Lactuca sativa L.(ALFACE) EM RELAÇÃO AO PESO FRESCO AREA FOLIAR E ÀS CONCENTRAÇÕES DE CLOROFILA E TEOR DE FERRO

AUTORES: AZEVEDO, S.A. (UEMA) ; MORAIS, J. (UEMA) ; OLIVEIRA, R.A. (UEMA) ; SOUSA, V.M.S (UEMA) ; NASCIMENTO, I.O. (UEMA) ; DIAS, V.L.N. (UEMA) ; NUNES, S.E.A. (UEMA)

RESUMO: A adubação química e uma preocupação ambiental para que o mesmo não possa agredir o meio ambiente. Com o presente trabalho foi objetivado a avaliar os efeitos dos ácidos fúlvicos e húmicos sobre a qualidade da alface (Lactuca sativa L.) em relação aos teor de clorofila , cálcio e magnésio. Os ácidos fúlvicos e húmicos foram extraídos do esterco bovino (Benites et al. , 2003) e aplicados aos 5, 15 e 20 dias após o transplantio da alface de acordo com os tratamentos:.Após 35 dias do transplantio as alfaces foram colhidas pesadas e determinado a área foliar o teor de clorofila a e b (PASSOS, 1996) e o a quantidade de ferro. Os resultados encontrado foram submetidos a análise de variância e ao teste Tukey, sendo que apenas o tratamento com 100 mL de ácido fúlvico foi significativo na analise

PALAVRAS CHAVES: ácido húmico – ácido fúlvico – alface

INTRODUÇÃO: Um dos grandes investimentos do agricultor na obtenção de maiores produtividades é sem dúvida com a adubação. Alternativas que viabilizem incrementos na produção de forma saudável para o ambiente e para o consumo humano são importantes na busca de uma agricultura sustentável.
De acordo com Ferri (1985) o conhecimento sobre os teores de clorofila nas espécies vegetais se torna importante porque, uma vez, que se conhecem as alterações nas concentrações de clorofila, são possíveis se avaliar o aumento da biomassa do vegetal como um todo, haja vista que as clorofilas são os principais pigmentos fotossintetizantes nestas espécies, transformando a energia solar em moléculas orgânicas complexas, as quais são transportadas das folhas para as diversas partes das plantas.
A clorofila vem sendo muito utilizada na medicina natural devido ao seu grande poder curativo. O Magnésio é o elemento central de sua estrutura, cuja composição molecular é muito parecida com a hemoglobina do nosso sangue (que tem como elemento central o átomo de Ferro). De acordo com Fellipe (1986), em certas condições e ocasiões ainda não desvendadas pelos cientistas o átomo de Mg transforma - se em ferro dentro do nosso organismo, devido a um fenômeno natural denominado transmutação biológica, auxiliando assim, na prevenção da anemia. Tendo ainda, a capacidade de estimular a formação de eritrócitos, reduzirem as toxinas ingeridas, limpar os tecidos intestinais, reduzir a acidez intestinal, ajudar na purificação do fígado, no tratamento da hepatite e na redução do açúcar do sangue (COSTA, 1992).
Portanto a realização de pesquisas para avaliar os efeitos dos ácidos fúlvicos e húmicos no solo e no vegetal contribuirá de forma significativa para a produção de conhecimentos sobre o mesmo.
No presente trabalho

MATERIAL E MÉTODOS: Extração e fracionamento dos ácidos húmicos e fúlvicos
Para a extração dos ácidos húmicos e fúlvicos foi adotada a metodologia de Benites et al. (2003) .
Determinação do teor de carbono orgânico total nas frações
A determinação do teor de carbono orgânico foi utilizado a metodologia de Benites et al.(2003),. Para o cálculo do C na forma de ácido húmico (ou fúlvico) por grama de esterco bovino, foi utilizada a fórmula abaixo:
X = (Vbaq - Vam )NSFAcorr x 12/4 x 50/alíquota (mL) x 1/peso da amostra (g)
Aplicação de Ácido Húmico ,fúlvico e Adubação Orgânica
O delineamento experimental inteiramente casualizado foi feito a partir de 8 tratamentos e 4 repetições utilizando vasos de 3 Kg para o cultivo dessa hortícula. T1 – Substrato com somente solo; T2 – 0,5 Kg de esterco bovino + 2,5 Kg de solo; T3 – 50 mL de ácido fúlvico/ 3 Kg de solo; T4 – 100 mL de ácido fúlvico/3 Kg de solo; T5 – 150 mL de ácido fúlvico/3 Kg de solo; T6 – 50 mL de ácido húmico/ 3 Kg de solo; T7 – 100 mL de ácido húmico/3 Kg de solo; T8 – 150 mL de ácido húmico/3 Kg de solo; As dosagens foram aplicadas aos 5, 15 e 25 dias após o transplantio da hortícola estudada. As plantas foram coletadas aos 35 dias após transplantio.
Determinação do preso fresco e da Área Foliar:
Das folhas coletadas, foram pesadas e medidas às suas áreas foliares com uma régua graduada.
Extração do Pigmento e Determinação de Sua Concentração:
A metodologia utilizada para determinar o teor de clorofila a e b foi a de PASSOS, 1996. As formulas para calcular a concentração de pigmentos em mg/m3:
Cla=(12,7xA663nm-2,69xA645nm)xVax10/(Acx1000)
Clb=(22,9xA645nm-4,48xA663nm)xVax10/(Acx1000)
Determinação de Ferro
O teor ferro de foi determinado por espectrofotometria de absorção atomica.


RESULTADOS E DISCUSSÃO: Análise dos resultados da área foliar e do peso fresco
Nas análises da área foliar e do peso freso o tratamento com 100 mL de ácido fúlvico teve significância ao teste tukey a nível de significância de 5% apresentando um peso melhor em relação ao outros tratamentos. Em relação a área nenhum foi significativo.
Análise dos resultados em relação aos teores de clorofila na alface
De acordo com os resultado obtidos nenhum dos oito tratamentos foi significativo ao teste tukey a nível de significância de 5%. Analisando individualmente os tratamentos o que obteve a melhor resposta para clorofila a foi o tratamentos T2 que é com esterco bovino mesmo com a perda de amostra. Em relação o teor de clorofila b o tratamento que obteve melhores medias foi o 8 tratamento que é com 150 de ácido húmico onde uma da repetições obteve a maior quantidade de clorofila b nas amostras onde pode ser analisado na tabela 2.
Correlacionando as duas substancias utilizadas no caso ácido húmico e fúlvico os tratamentos onde foi utilizado ácido húmico obteve uma melhor resposta do que os com fúlvico.
Análise dos resultados em relação ao teor de ferro
As amostras de alface analisadas encontrou-se um quantidade relativamente de ferro como pode ser visto no gráfico 1. A partir das análises de ferro, foi aplicando os resultados ao teste tukey a nível de significância de 5% e nenhum tratamento foi significativo ao teste.







CONCLUSÕES: Com os resultados obtidos e aplicados a analise estatística podemos perceber que não se obteve índice de significância para o teor de clorofila, área foliar e teor ferro ao peso fresco o tratamento utilizando 100 mL de ácido fúlvico foi o único que obteve significância ao teste estatístico. Podemos relacionar esse resultado com uma melhor resposta da planta tanto para o tratamento quanto para o solo.
Portanto novos trabalhos devem ser elaborados para determinar melhores aplicações do ácidos humico e fulvico e aplicações com adubação mineral.


AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BENITES, V. M.; MADARI, B.; MACHADO, P. L. O. de A. Extração e fracionamento quantitativo de substâncias húmicas do solo: um procedimento simplificado de baixo custo. Rio de Janeiro: EMBRAPA, 2003. Comunicado Técnico, n.

COSTA, C. A. Crescimento e teores de sódio e de metais pesados da alface e da cenoura adubadas com composto orgânico de lixo urbano. Viçosa, 1994. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Viçosa.

FELLIPE,G.M. Desenvolvimento.In: Ferri. M.G. Fisiologia Vegetal. Vol. II, São Paulo: EPU, 1986.

FERRI, Mário Guimarães. Fisiologia Vegetal. São Paulo: EPU, 1985.

PASSOS, L. P. Métodos analíticos e laboratoriais em Fisiologia Vegetal. Embrapa – CNPGL, 1996.p. 67 – 71.