ÁREA: Ensino de Química

TÍTULO: PRODUÇÃO DE DESINFETANTE ARTESANAL PRODUZIDOS EM UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA POR UMA COMUNIDADE ESCOLAR

AUTORES: GOMES, D. (IFPA) ; MOURA, F.R. (IFPA) ; MARQUES, R. (UFPA)

RESUMO: DIVERSAS SOLUÇÕES PODEM SER PREPARADAS EM UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA. NO ENTANTO EXISTEM SOLUÇÕES QUE OS EDUCANDO PODEM FAZER PARA USO PRÓPRIO. É O CASO DE DESINFETANTES ARTESANAIS QUE PODEM SER COMERCIALIZADOS EM DIVERSOS LUGARES. DIVERSAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS SÃO USADAS COM O INTUITO DE DESPERTAR INTERESSE PARA COM OS EDUCANDO. E ESSAS PRÁTICAS TRAZEM BENEFÍCIOS PARA ALGUNS ALUNOS E ATÉ MESMO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR. A PRODUÇÃO DE DESINFETANTE ARTESANAL EM UM LABORATÓRIO DE QUÍMICA É UMA PRÁTICA DE USO NO COTIDIANO QUE PODE FACILITAR MELHOR O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM. SENDO QUE ESSA PRÁTICA LABORATORIAL PODE SER USADA COMO UM DESENVOLVIMENTO AUTO-SUSTENTÁVEL.

PALAVRAS CHAVES: desinfetantes artesanais, comunidade escolar, laboratório de química

INTRODUÇÃO: DIVERSOS TIPOS DE DESINFETANTES SÃO USADOS NO NOSSO COTIDIANO, COMO POR EXEMPLO, ÁLCOOL COMUM, CLORO LÍQUIDO, ALVEJANTES E ATÉ MESMO DESINFETANTES ARTESANAIS PRODUZIDOS EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA OU NA PRÓPRIA CASA. (USBERCO; SALVADOR, 2002). ESSES DESINFETANTES SÃO USADOS PARA A LIMPEZA DE PAREDES, PISOS, SANITÁRIOS E BRANQUEAMENTO DE TECIDOS (MORTIMER; MACHADO, 2007). OS LABORATÓRIOS DE QUÍMICA TORNAM – SE UM ÓTIMO LUGAR DE APRENDIZADO PARA QUE ALUNOS POSSAM DESENVOLVER SUAS HABILIDADES NO QUAL SERVIRÃO DE APOIO EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO (GIOPPO; SCHEFFER; NEVES, 1998).
EM UMA COMUNIDADE ESCOLAR, É COMUM PERCEBER QUE DETERMINADOS ALUNOS NÃO POSSUEM MUITA SIMPATIA PELA QUÍMICA. NO ENTANTO, O USO DO LABORATÓRIO PODE TRAZER ESSE INTERESSE PELA QUÍMICA. MUITAS DAS PRÁTICAS LABORATORIAIS IMPRESSIONAM OS ALUNOS, COM MUDANÇAS DE COLORAÇÕES, FORMAÇÃO DE PRECIPITADOS, PRODUÇÃO DE SABÃO OU DESINFETANTES E ATÉ MESMO O USO DE VIDRARIAS JÁ É UM ÓTIMO ARTIFÍCIO PARA QUE OS ALUNOS SE INTERESSEM MAIS PELA QUÍMICA, POIS ESSE INTERESSE CONTRIBUI PARA UMA BOA FORMAÇÃO DO ALUNO, FAVORECENDO-LHE A PARTICIPAÇÃO ATIVA NA OBTENÇÃO DE INFORMAÇÕES, SOLUÇÃO DE PROBLEMAS E TOMADA DE DECISÃO (SANTOS E MORTIMER, 2000).

MATERIAL E MÉTODOS: FORAM USADAS GARRAFAS PET DE 2 LITROS COMO MATERIAL ALTERNATIVO PARA A PRODUÇÃO DE DESINFETANTES. SENDO ACRESCENTADAS, AS GARRAFAS, VÁRIOS REAGENTES COMO; ESSÊNCIA DE LAVANDA, FORMOL, BACTERICIDA, ÁGUA E CORANTE QUE SÃO MATERIAIS DE FÁCIL ACESSO NO MERCADO. GRUPOS DE ALUNOS UTILIZARAM ESSES REAGENTES CONFORME O ROTEIRO. PRIMEIRAMENTE HOUVE A PREPARAÇÃO INICIAL DA SOLUÇÃO EM UM BÉQUER, POSTERIORMENTE A SOLUÇÃO PREPARADA FOI TRANSFERIDA ATRAVÉS DE UM FUNIL DE VIDRO PARA A GARRAFA PET NO QUAL FOI ACRESCENTADO ÁGUA E CORANTE PARA A FINALIZAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO DE DESINFETANTE ARTESANAL.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: CADA GRUPO DE ALUNO UTILIZOU-SE UM BÉQUER DE 500 ML PARA O PROCESSO INICIAL DA SOLUÇÃO. NO QUAL FOI ACRESCENTADO 250 ML DE ÁGUA DESTILADA, 20 ML DE ESSÊNCIA DE LAVANDA E 2 ML DE FORMOL. NESSE PROCESSO FOI OBSERVADA A FORMAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO TURVA. NO ENTANTO PARA UM PRODUÇÃO SATISFATÓRIA UTILIZOU-SE 20 ML DE BACTERICIDA, QUE É ESSENCIAL PARA O COMBATE DE GERMES E BACTÉRIAS. ESSA SOLUÇÃO FOI TRANSFERIDA PARA UMA GARRAFA PET DE 2 LITROS, SENDO ACRESCENTADA MAIS ÁGUA DESTILADA PARA COMPLETAR A SOLUÇÃO EM 2 LITROS. PARA UMA APARÊNCIA MELHOR DO DESINFETANTE ACRESCENTOU-SE CORANTE DE UMA DETERMINADA COR. DESSA FORMA A SOLUÇÃO ESTÁ TOTALMENTE PREPARADA, PRONTA INCLUSIVE PARA SER VENDIDA NO MERCADO.

CONCLUSÕES: FOI DEMONSTRADO QUE AS AULAS PRÁTICAS LABORATORIAIS SEVEM COMO APRENDIZADO PARA OS EDUCANDO. LOGO O DO USO DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA E DE SUMA IMPORTÂNCIA PARA O USO DE PRÁTICAS QUE PODEM SER USADAS NO COTIDIANO, COM A UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS BARATOS E DE FÁCIL ACESSO. E QUE DETERMINADAS PRÁTICAS, COMO A PRODUÇÃO DE DESINFETANTES ARTESANAIS, PODEM SERVIR DE OFÍCIO PARA UM DESENVOLVIMENTO AUTO-SUSTENTÁVEL.

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: MORTIMER, E. F. QUÍMICA, VOLUME ÚNICO: ENSINO MÉDIO. 1ª ED. SÃO PAULO: SCIPIONE, 2007.
SANTOS, W. L. P.; MORTIMER, E. F. UMA ANÁLISE DE PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA ABORDAGEM CTS (CIÊNCIAS-TECNOLOGIA-SOCIEDADE) NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. ENSAIO. PESQ. EDUC. CIÊNCIA. V. 2. N. 2, P. 133-162, 2000.
GIOPPO, C.; SCHEFFER, E. W. O.; NEVES M. C. D. O Ensino Experimental na Escola. Paraná: Editora da UFPR, 1998.