ÁREA: Química Analítica
TÍTULO: ANÁLISE E CLASSIFICAÇÃO DE CALCÁRIOS VENDIDOS COMERCIALMENTE EM LOJAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM
AUTORES: SILVA, J. P. (UFPA) ; COSTA, M. C. (UFPA) ; BARROS ,H. C. (UFPA) ; LOPES, A.S.C. (UFPA) ; MELO, S.S. (UFPA) ; SILVA, J.S. (UFPA) ; DAMASCENO, T.S. (UFPA) ; MELO, R.P. (UFPA)
RESUMO: Este trabalho tem por objetivo, reporta a origem, formação, classificação, aplicação e análises feitas em amostras de calcários vendidos comercialmente em lojas da região metropolitana de Belém. Foram analisadas as seguintes propriedades: teor de umidade, CaO, MgO, Fe2O3 e poder de neutralização (PN). De acordo com os resultados obtidos, as amostras encontram-se dentro dos parâmetros que as classificam como calcário. Na classificação pelo teor de MgO, constatou-se que, das cinco amostras analisadas, quatro podem ser classificadas como calcário dolomítico e apenas uma como calcário calcítico. Todas encontram-se dentro das quantidades mínimas de PNRT admitidas pela legislação.
PALAVRAS CHAVES: aplicação, região metropolitana de belém, resultados obtidos.
INTRODUÇÃO: Talvez não haja outras rochas com uma variedade de usos tão ampla quanto o calcário e a dolomita. Essas rochas são usadas na obtenção de blocos para a indústria da construção, material para agregados, cimento, cal e produtos ornamentais(AMBROSIO,A.).
Embora calcita e dolomita possam ser igualmente utilizadas em várias aplicações, em certos casos as suas características químicas são mais importantes que a mineralógica e ainda devem ser especificados os teores de: CaCO3 (ou CaO), MgCO3 (ou MgO), fora a quantidade máxima de impurezas que pode ser tolerada. Acredita-se que os calcários magnesianos e dolomíticos foram formados pela substituição, no próprio calcário calcítico, do cálcio pelo magnésio oriundo de águas com elevado teor de sais de magnésio. Muito embora vários depósitos de dolomita aparentem ter origem na co-precipitação de ambos os carbonatos, a teoria da substituição dos metais ainda é aceita(GUIMARÃES, J.E.P).
MATERIAL E MÉTODOS: 2.1 Material:Equipamentos, reagentes e vidrarias e utensílios empregados para análise química quantitativa e analítica.
2.2 Métodos analíticos:
2.2.1-Obtenção das amostras:As amostras foram adquiridas em lojas de produtos agrícolas localizadas na região metropolitana de Belém.
2.2.2 -Análises Físico-Química:
2.2.2.1- Determinação de umidade Método gravimétrico
O teor de umidade foi determinado pesando uma massa de 1g da amostra, a qual foi levada em cadinho de porcelana previamente pesado para aquecimento em estufa a 110°.
2.2.2.2- Determinação de cálcio (Ca2+) e magnésio (Mg2+): Método complexométrico
As amostras foram tituladas com solução padrão de Na2EDTA até a mudança de coloração do indicador de róseo para azul puro onde foi anotado o volume do titulante gasto (V1).
2.2.2.3- Determinação de cálcio: Método complexométrico
Um volume de 10 mL de cada amostra foram transferidos para Erlenmeyers de 250 mL, onde foi elevado o pH para ≥12 e acrescentado 1 mL de NaOH 10%. Em seguida, foram adicionados 5 mL do coquetel contendo trietanolamina (TEA) e cianeto de potássio. Então, foram adicionados uma pitada (20 mg) do indicador calcon
2.2.2.4- Determinação de ferro (Fe2O3): Método da Ortofenantrolina
Uma série de soluções padrão de ferro com concentrações conhecidas, na faixa de 0 a 2 ppm, foram preparadas acrescentando às mesmas: 5 mL da solução de cloridrato de hidroxilamina a 10% onde foi deixado em repouso por 10 minutos; em seguida, foram adicionados 2 mL de solução de ortofenantrolina a 0,1% e 5 mL de solução de citrato de sódio a 10% e completado o volume com água deionizada
2.2.2.5- Determinação do Poder de Neutralização (PN): Método Volumétrico Ácido-base.
Uma massa de 1g de cada amostra de calcário foi transferida para erlenmeyers de 250ml
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Nas tabelas a seguir estão representados os resultados analíticos ,obtidos nas análises físico-químicas e químicas em cada amostra de calcário , possibilitando o entendimento e comparação dos dados como os valores padrões aceitos por ANDA, 1989(Associação Nacional para Difusão de Adubos e Corretivos Agrícolas) e DANA, JONES D.
O que segundo as legislações citadas, as amostras A1, A2, A3, A4 e A5 podem ser consideradas calcários, por possuírem em suas composições teores de CaO+MgO, acima de 38%.A classificação das amostras de acordo com o teor de MgO e (CaO+MgO) estão representadas na fig.02.
CONCLUSÕES: Com base nos resultados adquiridos, podemos concluir que este trabalho obteve o resultado esperado, pois constatou-se que as amostras encontram-se dentro dos parâmetros estabelecidos pela ANDA, que as caracterizam como calcário, com as concentrações de Óxido cálcio e Óxido de magnésio maiores que 38% (CaO+MgO > 38%).Com relação à classificação, segundo somente os teores de óxido de magnésio encontrados, as amostras identificadas de A1 a A4 o que encontram- se de acordo com a legislação citada,A4 o que encontram- se de acordo com a legislação citada.
AGRADECIMENTOS: Ao Prof.Msc. Afonso Silva Mendes, pela participação desse trabalho. E pelos docentes e discente que também fizeram parte desse projeto.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: AMBROSIO, A. (1974). Perfil analítico do cimento, Boletim nº 30, DNPM, Rio de Janeiro – RJ.
ANDA (ASSOCIAÇÃO NACIONAL PARA DIFUSÃO DE ADUBOS E CORRETIVOS AGRÍCOLAS), janeiro, 1989. Análise de corretivos agrícolas.
DANA, JONES D.(1969). Manual da mineralogia vol.2, Livro Técnico, Rio de Janeiro.
GUIMARÃES, J.E.P, A Cal: Fundamentos e aplicações na engenharia civil. 2 ed. São Paulo, pini,2002.