ÁREA: Ensino de Química
TÍTULO: A UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS CONTRIBUI PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUÍMICA NO ENSINO MÉDIO
AUTORES: GUIMARÃES, R. (UEPB) ; SANTOS, T. M. DOS. (UEPB) ; CHAVES, S. R. (UEPB) ; SANTOS, J. R. DOS. (UEPB)
RESUMO: RESUMO: O trabalho mostra alguns dos principais fatores que têm desencadeado a falta de interesse pela disciplina de Química nas instituições da rede pública de educação da cidade de Campina Grande, PB. Durante as pesquisas percebeu-se que professores e alunos (de Química) encontram-se desestimulados com o ensino atual em sua localidade devido à deficiência do ensino aprendizagem desta disciplina. Com base nas entrevistas realizadas com os alunos do ensino médio, constatou-se que a maioria ainda não aprendeu a relacionar ou fazer aplicação do que aprendem em sala de aula com o cotidiano. Através da inserção de atividades práticas nas aulas de Química, incluindo experiências de baixo custo, ficou comprovado que estas aulas podem contribuir para que haja mais qualidade no ensino de Química.
PALAVRAS CHAVES: palavras-chave: ensino aprendizagem, experimentos de baixo custo.
INTRODUÇÃO: INTRODUÇÃO: A grande maioria das escolas públicas enfrenta o desafio de sempre apresentar novas metodologias de ensino referente à disciplina de Química, mas são poucas as que têm sucesso nesse campo da educação. Os alunos sempre reclamam do ensino de Química, pois eles não conseguem fazer ligação da prática com a teoria. É fácil perceber que as metodologias de ensino utilizadas pelos professores não fogem do sistema tradicional, a saber, utilização de lousa, repetição de exercícios, regras para se decorar nomes de elementos químicos, etc. É claro que, tais métodos ainda são práticos para o ensino aprendizagem da disciplina de Química, no entanto, o professor não deve se valer apenas deste método de ensino, pois quando um método torna-se muito repetitivo pode causar desmotivação não só para o aluno como também para o próprio professor. As aulas de Químicas podem se tornar mais interessantes para os alunos quando os docentes preparam e utilizam outros métodos de ensino. A LDB mostra que “a Educação Básica tem por finalidades desenvolver o educando, (...), fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.” (BRASIL, 1996). A metodologia tradicional juntamente com outras metodologias de ensino (em Química e nas demais ciências) pode ajudar os alunos a desenvolverem suas capacidades cognoscitivas. Como uma dentre vários métodos de ensino, as atividades experimentais podem ser utilizadas nas aulas de Química para tentar motivar o aluno em relação ensino, observação na prática do que aprende na teoria, melhoria da aprendizagem, etc. As atividades experimentais podem ser utilizadas para despertar o interesse dos alunos, cativando-os para aceitar os temas propostos pelos professores e ampliando a capacidade para o aprendizado desta ciência.
MATERIAL E MÉTODOS: MATERIAL E MÉTODOS: Para a realização deste trabalho fez-se uma investigação através de entrevistas com alunos de ensino médio da cidade de Campina Grande, PB. A pesquisa envolveu 10 turmas - 1º a 3º ano -, para que pudesse ser feito o levantamento das principais causas que tem contribuído para maior desmotivação dos discentes em relação à disciplina de Química. Foram selecionados alguns experimentos de baixo custo realizados na própria sala de aula com o intuito de perceber a reação dos alunos e observar se à utilização de tais experimentos iria estimulá-los a se interessar um pouco mais pela ciência Química.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: RESULTADOS E DISCUSSÃO: A desmotivação encontrada no ensino de Química nas instituições da rede pública de educação da cidade de Campina Grande, PB, está relacionada com o número elevado de alunos – média de 500 alunos por semana para cada professor-, os baixos salários, a falta de preparação e tempo do docente para utilizar outros métodos de ensino, assim como também a falta de interesse do próprio discente, conforme afirmado por eles nas entrevistas realizadas. Os discentes afirmam que as aulas de Química são monótonas e que precisa haver inovação no ensino para que o mesmo se torne interessante. Levando-se em conta esse fatos, viu-se a necessidade de incentivar os docentes a reservarem um pouco mais do seu tempo para prepararem suas aulas, buscando inserir novas metodologias de ensino, diversificando e/ou variando seus métodos de ensino. A inserção de experimentos práticos pode resultar em maior absorção dos conteúdos químicos, ajudando os alunos a aprenderem a fazer ligação da teoria com a prática. Enquanto isto não ocorrer, os alunos irão continuar classificando as aulas de Química como sendo “chatas” e mal preparadas (Figura 1), e irão continuar desmotivados, não gostando da ciência Química (Figura 2). A inserção de atividades práticas e/ou experimentos de baixo custo são acessíveis às escolas públicas, não necessitando da utilização de laboratórios, visto que a maior parte destes experimentos podem ser realizados na própria sala de aula. Tais aulas despertam a curiosidade dos alunos e os deixam motivados para aprender mais, pois para eles é algo novo e diferente.
CONCLUSÕES: CONCLUSÕES: A utilização de novos métodos de ensino em Química precisa ser inserido nas salas de aula das instituições da rede pública de educação da cidade de Campina Grande, PB. As aulas práticas têm sido vistas como essenciais para o ensino aprendizagem porque permitem a construção do conhecimento de forma ativa. A realização de experiências e o uso de observações cotidianas, quando bem orientadas, induzem a uma formação de conceitos e estabelecimento de princípios, levando o aluno a um preparo autêntico. Os experimentos servem para encorajar a observação e a descrição do fenômeno.
AGRADECIMENTOS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL. LDB. Lei Nº 9394, de 23 de dezembro de 1996. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasil, 1996.