ÁREA: Ensino de Química
TÍTULO: A fantástica Fábrica de Refrigerantes - Uma aula diferente de Química.
AUTORES: ALMEIDA,H.C.R (UFPE)
RESUMO: A invenção de um líquido numa tarde de verão de 1886 viria a se tornar parte da história do mundo e das civilizações. Nada foi mais despretensioso que farmacêutico Dr. John Styth,tentando criar um remédio para dor de cabeça misturando ingredientes num tacho de latão no fundo de seu quintal. Nascia assim uma das maiores marca de refrigerantes do mundo.
Um dos grandes desafios no ensino de Química é buscar diferentes estratégias para que o aluno do Ensino Médio atinja as competências e habilidades necessárias para a sua formação de cidadão, num contexto social e tecnológico. Chassot (1995) propõe que devemos ensinar química para permitir que o cidadão possa interagir melhor com o mundo, preparando para a vida, para o trabalho e para o lazer.
PALAVRAS CHAVES: refrigerantes , química e fábrica
INTRODUÇÃO: A invenção de um líquido numa tarde de verão de 1886 viria a se tornar parte da história do mundo e das civilizações. Nada foi mais despretensioso que farmacêutico Dr. John Styth,tentando criar um remédio para dor de cabeça misturando ingredientes num tacho de latão no fundo de seu quintal. Nascia assim uma das maiores marca de refrigerantes do mundo.
Um dos grandes desafios no ensino de Química é buscar diferentes estratégias para que o aluno do Ensino Médio atinja as competências e habilidades necessárias para a sua formação de cidadão, num contexto social e tecnológico. Chassot (1995) propõe que devemos ensinar química para permitir que o cidadão possa interagir melhor com o mundo, preparando para a vida, para o trabalho e para o lazer.
Temas abordados:
Química: Os principais conceitos químicos que podem ser abordados ao tratar da composição do refrigerante são: estados físicos da matéria, densidade, substâncias puras e misturas, transformações químicas e físicas, ligações químicas, soluções, comportamento físicos dos gases, funções orgânicas, fórmulas estruturais dos compostos orgânicos, produto iônico da água, pH.
Objetivo: A visita à fábrica de Refrigerante tem como objetivo despertar o interesse dos alunos pela exploração e compreensão de situações do cotidiano. Essa proposta permite não só propiciar uma boa aprendizagem bem como promover uma integração dos conteúdos teóricos com a vivência prática.
MATERIAL E MÉTODOS: O projeto funcionou da seguinte maneira:
Antes da visita à fabrica de refrigerantes, algumas atividades foram desenvolvidas: leitura e discussão de um texto organizador, debates, resolução de questionários.
Na fábrica de refrigerantes, os alunos serão acompanhados pelo químico responsável, que deverá explicar a composição, as etapas de produção do refrigerante e as atividades experimentais relacionadas. Nesta etapa os alunos deverão responder a um questionário já elaborado.
QUESTIONÁRIO
Que tipos de bebidas são produzidas nesta fábrica?
( ) Cerveja ( ) Refrigerantes ( ) Cerveja e refrigerantes
Existe no almoxarifado da fábrica de refrigerantes produtos químicos?
( ) Não ( ) Sim
Qual o produto final obtido na xaroparia?
( ) Sucos ( ) Refrigerantes ( ) Xarope
Qual a função do misturador?
( ) Misturar água e xarope ( ) Misturar gás carbônico, xarope e água
( ) Misturar o refrigerante pronto
A validade de um refrigerante depende:
( ) Da embalagem ( ) da temperatura ambiente ( ) do gás carbônico
Qual a temperatura utilizada para realizar o processo de lavagem das embalagens?
( ) Entre 65 a 68ºC ( ) Entre 30 a 35ºC ( ) Temperatura ambiente
Qual a função da enchedora?
( ) Tampar o refrigerantes ( ) Colocar gás no refrigerante
( ) Colocar o refrigerante pronto na garrafas
O laboratório na fábrica de refrigerante tem a função de:
( ) Preparar o refrigerante ( ) Controlar a qualidade ( ) Cuidar da higiene da fábrica ( ) Todas as alternativas
Gostou da visita ( ) Sim ( )Não
Com o roteiro de visita em mãos os alunos responderam a um questionário (acima) previamente elaborado com o objetivo de facilitar o acompanhamento e evitar a dispersão dos mesmos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Participaram desta atividade, alunos do Ensino médio (1º, 2º e 3º ano)da cidade de Recife, PE. Verificou-se que os alunos apresentaram um grande interesse durante o desenvolvimento de todas as etapas, realizando registros, explorando os assuntos de forma objetiva, ativa e abrangente, antes, durante e depois da realização da visita.
Os questionários foram respondidos no dia da visita por todos os alunos. A avaliação destes foi realizado pelo professor, mostrando que os alunos puderam distinguir claramente as diversas fases de produção de refrigerantes, bem como as necessidades
de um almoxarifado para armazenamento de produtos químicos, e de um laboratório de controle de qualidade.
Os principais conceitos químicos discutidos quando se tratou da composição do refrigerante foram: estados físicos da matéria, densidade, substâncias puras e misturas, transformações química e físicas, ligações químicas, soluções, comportamento físicos dos gases, funções orgânicas, fórmulas estruturais
dos compostos orgânicos e Ph.
Após a visita, foi selecionada uma atividade experimental, diretamente relacionada com o controle de qualidade da fábrica. Essa atividade prática foi selecionada considerando os materiais disponíveis na escola, usando amostras de refrigerantes produzidos pela fábrica visitada e outros encontrados no comércio.
A atividade experimental escolhida foi a preparação de soluções e a determinação de pH ,comparação de acidez entre os diversos refrigerantes usados.Dessa forma, os alunos puderam relacionar as situações observadas com a aprendizagem de química,promovendo integração dos estudos teóricos com as práticas executadas.
CONCLUSÕES: A utilização da visita à fábrica proporcionou o conhecimento, por
meio da descoberta e discussão, de alguns conceitos químicos relacionados com a composição e etapas do processo de produção dos refrigerantes.
Concluiu-se que a atividade proposta é uma estratégia à qual o professor deve recorrer, visto que se realiza fora da sala de aula e portanto rompe com a monotonia do ambiente diário.
Esta atividade implica desvantagem se for utilizada apenas no sentido da curiosidade sem uma discussão crítica das implicações sociais e químicas.
AGRADECIMENTOS: DQF – UFPE e o Colégio Alfama Einsten
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: CHASSOT, A. I. Catalisando transformações na educação.
Ijuí: UNIJUÍ, 1995.
SANTOS, W. L. P. dos; SCHNETZLER, R. P. Educação
em Química. Ijuí: UNIJUÍ, 1997.
