ÁREA: Ensino de Química

TÍTULO: ADEQUAÇÃO DE CONTEÚDOS DE QUÍMICA PARA INSERÇÃO DO DEFICIENTE VISUAL NO MUNDO CIENTÍFICO

AUTORES: SILVA, I.G. (UEMA) ; ARAÚJO, L.P.D. (CETECMA) ; SANTOS, J.W.N (CETECMA) ; FERNANDES, R.P. (CETECMA) ; SILVA FILHO, P. DE J. (UEMA) ; PORTO,M.J. (UEMA)

RESUMO: Os deficientes visuais têm direito a uma educação em ciência e tecnologia. Este trabalho foi desenvolvido, a partir de uma preocupação em trabalhar a química com o deficiente visual em aulas teóricas e práticas, por ser uma ciência experimental. Primeiramente foi feita uma avaliação diagnóstica da situação atual da educação inclusiva nas escolas de São Luis. Um segundo momento foi feita com o acompanhamento do CAP. Por fim foi elaborado metodologias de trabalho para um melhor aprendizado da química no cotidiano. Após análise diagnóstica constatou-se que, os profissionais da área de química, possuem conhecimento técnico e científico para situações rotineiras, entretanto com o portador de necessidades visuais estes, demonstram uma grande lacuna na didática.

PALAVRAS CHAVES: quimica,ensino, ciência,deficiente visual

INTRODUÇÃO: A história da educação informa que até o século XVIII, as noções a respeito de pessoas portadoras de deficiência visual eram basicamente ligadas ao misticismo e ocultismo, não havendo base científica para o desenvolvimento de noções e ações realistas. O conceito de diferenças individuais não era compreendido ou avaliado. As noções de igualdade e mesmas oportunidades para todos eram ainda meras centelhas na imaginação de alguns indivíduos criadores”. (Mazzotta, 1996).
Sob título de Educação de Deficientes são encontrados da época registros de atendimentos ou atenção com vários sentidos: abrigo, assistência, terapia etc. Com o passar do tempo, a experiência mostrou que separar os deficientes via classe ou escola especial contribuiu muito pouco para o crescimento pessoal e cognitivo do deficiente.
Na conjectura atual, isto significa que os deficientes visuais têm direito a uma educação que incorpore, entre outros, conhecimentos em ciências e tecnologia, em especial em química.
Neste contexto, o respectivo trabalho foi desenvolvido, partindo-se de uma preocupação dos autores em trabalhar ciências com o deficiente visual em aulas teóricas e práticas, mais especificamente a química, por ser uma disciplina extremamente experimental e seu ensino deve buscar novas alternativas.



MATERIAL E MÉTODOS: Primeiramente foi feita uma avaliação diagnóstica da situação atual da educação inclusiva nas escolas da rede pública de ensino médio em São Luis.
Um segundo momento do diagnóstico foi feita no com o acompanhamento do CAP(Centro de apoio pedagógico), instituição que fornece todo apoio aos portadores de necessidades visuais no tocante a sua inclusão no mundo atual, o qual utiliza metodologias, material didático inovador, além de profissionais capacitados para atuarem nessa área.
Por fim foi elaborado metodologias de trabalho para um melhor aprendizado da química pelo portador de necessidades visuais, utilizando materiais alternativos, enfocando basicamente conceitos fundamentais necessários para um entendimento dessa ciência no meio em que vive. Foi apresentado modelos alternativos, como a bola de bilhar para ilustrar o modelo atômico de Dalton, em seguida preparado e demonstrado o pudim de passas representando o modelo atômico de Thomson. Outros materiais como: chapa de metal, papel sanfonado, imã, EVA, para exemplificar o modelo atômico planetário de Rutherford. Dentre outros experimentos. Os conteúdos de química devem ser descritos de forma clara o que se está expondo, evitando o visuocentrismo ao qual estamos acostumados.



RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após análise diagnóstica constatou-se que, os profissionais, mais especificamente da área de química, possuem um vasto leque de conhecimento técnico e científico para situações rotineiras, entretanto com o portador de necessidades visuais estes, demonstram uma grande lacuna na didática em decorrência dos escassos materiais específicos e a falta de interesse sócio-político-econômico da sociedade e dos governantes. O aprendizado é produzido por via tátil, o qual será freqüente durante a vida, será interiorizado com maior intensidade quando não forem desligados do componente afetivo da via sensorial que tenha percebido.
Os conteúdos de química devem ser descritos de forma clara o que se está expondo, evitando o visuocentrismo ao qual estamos acostumados. Devem-se evitar atitudes de compaixão ou de protecionismo, mas promover atitude de cooperação, colaboração e aceitação.
A avaliação deve ser individual para se analisar o progresso ou a parada no caminho da construção do cognitivo. Nada impedindo que os demais sejam avaliados pelos mesmos critérios.


CONCLUSÕES: No transcorrer deste trabalho, verificou a conscientização entre os alunos abertos a uma “conscientização coletiva” positiva no que se refere à idéia de colaborar com algo que pode resultar num produto que pode auxiliar o desenvolvimento de todo e qualquer individuo portador de necessidades visuais expandindo seus horizontes e as portas se abrem para prosseguir os trabalhos estando aptas e prontas para aprender qualquer tipo de informação, conhecimento e vivência assim como a disciplina de química desde que observemos e não nos esqueçamos da devida adequação dos materiais a serem utilizados ne

AGRADECIMENTOS: UNIVIMA-Universidade Virtual do Estado do Maranhão,CETECMA FAPEMA,CAPI, UEMA

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