ÁREA: Ensino de Química

TÍTULO: ÓXIDOS, ÉTICA E RELAÇÕES HUMANAS: INTERLIGAÇÕES REFLEXIVAS PARA CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO EM QUÍMICA CIDADÃ E CRÍTICA

AUTORES: RODRIGUES, J.C (UFPA) ; RIBEIRO, K.M. (UFPA) ; SOUZA,R.F. (UFPA) ; FONSECA, A.K.S. (UFPA) ; FERREIRA, F.J.A. (UFPA) ; PORFÍRIO, D. M. (UFPA)

RESUMO: Busca incessantemente “(re)incluir” os educandos ao meio dinâmico da vida (pós)moderna, nas manifestações: Científicas, Éticas, Ambientais e Humanas. Ao suscitar a reavaliação do ensino-aprendizagem dos docentes ao explicarem Óxidos, inter-relacionados com a ética da sociedade para com problemas ambientais, e o interagir dos educandos. Teceu-se através de levantamentos bibliográficos, observação de seminários dos Educandos do NPI (Núcleo Pedagógico Integrado-, Escola de Aplicação da UFPA) acerca do Efeito Estufa e os trabalhos escritos. Constatou-se que os docentes tratam com pouca relevância a coesão das dimensões: Óxidos, Ética e relações humanas na conscientização sobre Educação ambiental. Sabe-se que experiências de vida é alargamento do horizonte cultural, relacional e expressivo.

PALAVRAS CHAVES: efeito estufa, educandos, interagir

INTRODUÇÃO: O processo educativo em Química é buscar incessantemente “reajustar” e “(re)incluir” os educandos ao meio dinâmico e contextual da vida (pós)moderna. E assim norteá-lo e mediá-lo nas manifestações: Científicas, Éticas, Morais, Ambientais e Humanas no contexto universal. Essa investigação-ação vem suscitar e instigar a reavaliação dos processos e percursos do ensino-aprendizagem dos docentes, para que busquem “despertar” a indagação e o senso crítico dos educandos, com o intuito de compreenderem e investigarem a Química (Óxidos: CO2, NOx, H2O, SOx), por exemplo, os gases Estufa, a sua linguagem científica: nesse caso o conceito de óxidos, nomenclatura, classificação e aplicações no cotidiano, inter-relacionados com a ética, a consciência moral e jurídica da sociedade para com problemas ambientais (e intrínsecos ao consumo sustentável), sociais e culturais, pois “é necessário que o estudante adquira uma compreensão dos valores éticos um sentimento daquilo que vale a pena ser vivido, daquilo que é belo, do que é moralmente correto” (Einstein apud RAMOS, 2000). E como também a interação (relações humanas), com a intenção de estimular o agir, o sentir e o engajamento no âmago do seu cotidiano e na sala de aula. Para que possibilite a (re)construção da (auto)formação de valores, de atitudes, de pensamento crítico científico e o pensar, o agir e o “sentir” (o interagir) do educando para enveredar um novo caminho de sua “emancipação” - para assim compreenderem a inconcretude, as lacunas (explicações) e indagações das quais estão permeados. Para que refaçam o seu ponto de vista científico, atitudinal e humano ponto central para plena conquista da cidadania.

MATERIAL E MÉTODOS: Esse estudo teceu-se através de levantamentos bibliográficos (de Química, Ética e Relações humanas) e observação de seminários dos Educandos do NPI (Núcleo Pedagógico Integrado-, Escola de Aplicação da UFPA) acerca do Efeito Estufa (com cinco equipes, de um total 30 estudantes) e os trabalhos escritos acerca do Efeito Estufa

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Esse estudo constatou que os docentes tratam com pouca relevância a coesão das dimensões: Óxidos (Química), Ética (Filosofia) e relações humanas (interação, diálogo e reflexão entre o os educandos). Estas transparecidas: nas apresentações dos seminários, interação entre os educandos e entre os grupos, e os conhecimentos e conscientização sobre Educação ambiental. Onde expuseram toda sua introspecção (de falar em público e interagir com outros colegas), isto é, ausência de construção de uma auto-educação (de comunicação interpessoal e intrapessoal); e a de interligações com o contexto e singularidades regionais e globais sobre efeito estufa, como também sobre a Educação ambiental. Além do mecanicismo e reprodutivismo do conteúdo sobre óxidos expostos; a apropriação de idéias; incapacidade de questionamentos de idéias e o abuso de visões simplistas repassadas pela mídia. Essa investigação/atividade, traduz-se no/do questionamento do processo de ensino-aprendizagem da instituição, visto que não são geradoras de espaço de descoberta dos usos sociais: percepção, comunicação, mudanças de atitudes e iniciativas, processos de socialização e formação de grupos sociais Promover uma conscientização social e política (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 2002), visto que processo de internalização é fundado nas ações, nas interações sociais e na linguagem. Estes tipos de atividades contribuem para estimular a autonomia e a responsabilidade pela própria aprendizagem, pois se oferece a oportunidade que o educando seja e se sinta co-participante dela e expressem suas idéias, questões, posições de desenvolver habilidades de expressão, de discussão e de argumentação (COLL; MARTÍN et al., 2004).

CONCLUSÕES: É necessário que se compreenda que Educação é alargamento do horizonte cultural (científico), relacional (relações humanas) e expressivo (Ético), na dinâmica das experiências vividas e na totalidade da aprendizagem da humanidade pelos homens (MARQUES, 1993). E assim se construam concepções que incremente o potencial cognitivo, em benefício do crescimento da criatividade, do espírito crítico e do potencial social sistemático de construção da humana dos educandos

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BOCK, A. M. B.; FURTADO, O. ; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. 13ªed. São Paulo: Saraiva, 2002.

COLL, César; MARTÍN, Elena et al. Aprender conteúdos e desenvolver capacidades. Tradução de Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed editora, 2004.

RAMOS, J. B. Quinze cartas sobre moralidade e ciência. Brasília: Thesaurus, 2000, 219 p, 1ªed.

MARQUES, M. O. Conhecimento e modernidade em reconstrução. Ijuí: UNIJUÍ, 1993, 126 p, 1ªed.