ÁREA: Ambiental

TÍTULO: A CONTRIBUIÇÃO DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO - PARQUE ECOLÓGICO DO COCÓ (FORTALEZA /CE ) - PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS FREQUENTADORES

AUTORES: PAZ, M.S.O. (UECE) ; SANTOS, J.C.S. (UECE) ; SOUZA, M.N.P. (UFC) ; VASCONCELOS, A.K.P. (CEFETCE)

RESUMO: A cidade de Fortaleza cada vez mais envolvida com a produção capitalista enfrenta um cotidiano estressante. Baseado nisso, vários fortalezenses busca áreas que possam propiciar momentos de descansos e lazer. Inserido no coração de Fortaleza está localizado o Parque Ecológico do Cocó, perfazendo uma área de 1.155,2 hectares de exuberante beleza e de grande importância natural. Essa pesquisa foi desenvolvida com o intuito de saber se a utilização dessa unidade de conservação contribui para a melhoria da qualidade de vida dos freqüentadores do parque através da aplicação de um questionário. Os resultados obtidos em torno de 97% permitiram afirmar que essa área contribui eficazmente na qualidade de vida dos visitantes. Assim, desfrutar desse ambiente saudável é uma alternativa que renova o ser

PALAVRAS CHAVES: parque ecológico do cocó, unidade de conservação, qualidade de vida

INTRODUÇÃO: As unidades de Conservação são áreas capazes de garantir a continuidade da evolução natural e a preservação das espécies, ao mesmo tempo em que buscam proporcionar a população, oportunidades para a pesquisa, educação e lazer. Essas unidades são regidas pela Lei n° 9.985 de 18 /07/2000 que define as unidade de conservação como “espaço territorial e seus recursos ambientais,[...] com características relevantes, legalmente instituído pelo poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”. Vale ressaltar que o interesse pela preservação e conservação de espaços naturais partiu da compreensão de que os benefícios à natureza não se restringem ao fornecimento de matéria-prima para as atividades econômicas, mas também pelo reconhecimento do bem estar proporcionado pelo o equilíbrio e qualidade sua diversidade biológica.

MATERIAL E MÉTODOS: A pesquisa teve início com a elaboração de um questionário de sete perguntas objetivas e coesas levantando aspectos de caráter qualitativo e quantitativo, visando obter resposta para o escopo proposto. Em um primeiro momento foi aplicado um pré-teste com uma população amostra de 35 pessoas, com a finalidade de testar e acertar o questionário criado. Em seguida, para o desenvolvimento da etapa de campo foi aplicado um total de 210 questionários nos quais foram coletadas as respostas de cada freqüentador quanto à contribuição fundamental que o Parque traz para a vida de cada um. Ressalta-se que foi feito um levantamento prévio e constatou-se que não havia nenhuma pesquisa que focalizasse o assunto desenvolvido.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Baseado nos resultados dos questionários aplicados pode-se perceber que a utilização do parque por diversas pessoas de idades e classes sociais diferentes contribui significativamente na melhoria da qualidade de vida, pois o contato com o verde faz esquecer dos problemas cotidianos, pois segundo os visitantes é a melhor maneira de esquecer o trânsito e a poluição sem precisar sair da cidade. No aspecto geral essa unidade é considerada um laboratório vivo onde a população entra em contato com o meio natural e acaba resgatando o companheirismo. Isso é perceptível com os dados citados no quadro 1.



CONCLUSÕES: Inferimos que a utilização do Parque ecológico do Cocó como um espaço público destinado ao lazer urbano, é uma área verde no qual contribui de forma integrante na melhoria da qualidade de vida dos freqüentadores proporcionando uma sensação de paz e tranqüilidade. Dentro desse enfoque a pesquisa encontrou subsídios que comprovaram a importância desse espaço para a revitalização das pessoas que buscam um ambiente saudável e o contato com o meio natural.

AGRADECIMENTOS: Agradecemos á Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Estado do Ceará - (SEMACE), pelo apoio e credibilidade no desenvolvimento deste trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: 1. DIEGUES, A.C. 1998. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: Hucitec, p.11-15.

2. JULIÃO, N. A. J.: SOUZA, M. P. 2002. Área de Proteção Ambiental: Planejamento e Gestão de Paisagens Protegidas. Editora Rima. Pág.17-51.

3. LEI SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA - LEI 9985, 18 de julho de 2000.