ÁREA: Educação em Química
TÍTULO: A OLIMPÍADA CAPIXABA DE QUÍMICA E O ENSINO DESTA CIÊNCIA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
AUTORES: MELO, C.V.P; DONADIA, J.F.; PIROVANI, R.V.; SANTOS, T.G.; PENHA, T.R.; .; E.M.DA SILVA, MORIGAKI , M.K.-UFES
(JAQUEDONADIA@YAHOO.COM.BR)
RESUMO: A Olimpíada Capixaba de Química visa promover na população jovem o interesse para o estudo desta ciência, permitindo aos estudantes aplicar seus conhecimentos e habilidades. Os alunos são submetidos à discussão científica por meio de provas que são aplicadas em duas fases estaduais. As provas aplicadas na Fase um e na Fase dois, foram de múltipla escolha com desenvolvimento teórico obrigatório. O número de escolas participantes aumentou de 2003 para 2004 e diminuiu em 2005 pela diminuição da divulgação, na primeira fase. Contudo, o número de participantes na segunda etapa do ano de 2005 foi expressivo em relação aos outros anos. Este fato pode estar associado a uma maior preparação dos participantes e contribui para o aperfeiçoamento do aprendizado da química no estado do Espírito Santo
PALAVRAS CHAVES: olimpÍada, ensino, quÍmica
INTRODUÇÃO: A Olimpíada Capixaba de Química é um evento para estudantes do ensino médio que se realiza anualmente desde 2003, promovido pelo Departamento de Química-UFES. Desta olimpíada estadual são selecionados os representantes que competem na Olimpíada Brasileira de Química. Este evento visa, entre outros objetivos, estimular o ensino, o estudo e a investigação no campo da Química, bem como, através da relação ensino-aprendizagem, o entrosamento dos professores universitários, graduandos em química, de docentes com estudantes das escolas de ensino médio. Busca-se, também, a descoberta de jovens com talento e aptidão para o estudo e as pesquisas nesta ciência. A Olimpíada seleciona e capacita estudantes para compor as delegações nas competições brasileiras.
Em um mundo que depende cada vez mais do conhecimento, em que novas tecnologias são introduzidas com freqüência crescente, a difusão do saber é indispensável ao exercício da cidadania.
Desta forma, a Olimpíada Capixaba de Química, associada às outras formas de divulgação da ciência, podem contribuir para o esforço de levar o conhecimento científico aos mais jovens, complementando a formação que eles adquirem nas escolas.
MATERIAL E MÉTODOS: A divulgação da Olimpíada Capixaba de Química foi realizada através da Internet e Cartazes, sendo utilizado o correio eletrônico. O material enviado continha: normas de participação, ficha de inscrição, conteúdo programático e convite de participação.
Alunos da 1ª série do ensino médio formaram o Grupo 01, os da 2ª série o Grupo 02 e os da 3ª série o Grupo 03.
As provas aplicadas tanto na Fase 1 quanto na Fase 2, foram de múltipla escolha com desenvolvimento teórico obrigatório, totalizando 20 ( vinte ) questões. Cada questão tinha um valor diferenciado de acordo com o grau de dificuldade. O tempo de duração das provas para ambas etapas foi de 04 (quatro) horas. Na Fase 1, alunos com rendimento igual ou superior a 60 pontos foram habilitados a participar da Fase 2. Na Fase 2, alunos com rendimento igual ou superior a 60 pontos foram habilitados a participar da Fase 3 ( etapa nacional ). A Fase 2 decide quem são os melhores alunos da Olimpíada Capixaba de Química, que irão participar da fase nacional, também realizada no Espírito Santo. (MELO et al, 2003)
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Figura 1 mostra a porcentagem da participação das escolas em função ano na fase um. Pode-se observar o aumento da participação das escolas particulares e escolas federais em detrimento das escolas estaduais e municipais que não participaram das olimpíadas no ano de 2005. A Figura 2 apresenta a relação em porcentagem de alunos participantes na primeira fase. Observa-se um aumento de alunos inscritos em 2004 e um decréscimo para o ano de 2005.
Pela Figura 3, pode-se observar, percentualmente, que as instituições de ensino particulares continuam com um maior número de escolas. Mas, se comparado a Fase um, o número de escolas da rede privada decai consideravelmente, o que pode estar relacionado com o baixo número de aulas práticas, já que esta metodologia permite melhor compreensão. As escolas da rede estadual sofreram um decréscimo acentuado e não participam dos anos de 2004 e 2005. Isso pode estar associado à falta de uma estrutura básica bem como de profissionais com formação em Química.
As escolas da rede federal aumentaram sua participação percentual, demonstrando qualidade no ensino. O número de participantes da segunda etapa em 2005(figura) reflete maior preparação.
CONCLUSÕES: A perda do patrocínio da empresa CANEXUS em 2004, provavelmente, fez com que o alcance deste projeto ficasse limitado, visto que nem todas as escolas estaduais possuem computadores ligados à internet. A OCQ-2005, mesmo com a diminuição da divulgação da olimpíada, obteve recorde de participação de alunos na segunda fase em relação aos outros anos.
Logo, está se tornando um instrumento de divulgação desta ciência de forma a estimular a busca pelo conhecimento científico.
AGRADECIMENTOS:Agradecemos o apoio dado pela CANEXUS e pela Pró-Reitoria de Extensão da UFES.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:Melo, S.M.2003. Programa Nacional Olimpíadas de Química.1: 7-17