ÁREA: IC-Iniciação Científica

TÍTULO: MONITORAMENTO MICROBIOLÓGICO DA LAGOA DO TABAPUÁ, LOCALIZADA NA REGIÃO METROPOLITANA DA CIDADE DE FORTALEZA-CEARÁ.

AUTORES: AMORIM, L.N. – UECE, LIMA NETO, J.G. - UECE, NASCIMENTO, K.M. – UECE, SOARES, K.P. – UECE, MALLMANN, E.J.J. – UECE, SOUZA, G.C- UFC, MENEZES, E.A -UFC, CUNHA, F.A. – UFC.

UECE - UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARá.
UFC - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARá.


RESUMO: Este trabalho teve como objetivo o monitoramento microbiológico de água da Lagoa de Tabapuá, localizada na região metropolitana da cidade de Fortaleza. A comunidade localizada nas proximidades dessa lagoa a utiliza para vários fins, dentre os quais a recreação. O exame bacteriológico da água foi realizado através da determinação ou estimativa do número de bactérias coliformes. Para o monitoramento foram coletadas seis amostras de água da lagoa do Tabapuá no período de 22 de fevereiro a 22 de abril de 2006. No caso estudado acima nas 6 amostras não foram encontrados valores superiores a 1000 coliformes termotolerantes por 100 mL de amostra. A água foi considerada satisfatória dentro do período estudado.

PALAVRAS CHAVES: monitoramento ambiental. coliformes.

INTRODUÇÃO: As lagoas estão entre os mais importantes ambientes aquáticos urbanos que podem existir em uma cidade. Além de proporcionar recursos paisagísticos,pode proporcionar uma área de lazer para a população das grandes cidades. O grande problema dessas lagoas é a contaminação. As águas da superfície (lagoas, açudes, rios e oceanos) são suscetíveis de sofrerem contaminações periódicas provenientes de precipitações (chuvas), do solo, ou qualquer tipo de dejetos que nelas são lançados1. É função da população, das escolas e das universidades preservar esse patrimônio público. Fortaleza é uma cidade que possui diversos recursos naturais, dentre eles as lagoas. A lagoa do Tabapuá está localizada na região metropolitana da cidade de Fortaleza e é utilizada para recreação, pesca, esportes náuticos dentre outras atividades. Com o objetivo de monitorar os níveis de microrganismos de um ambiente aquático urbano, foi realizada a análise periódica da água da lagoa do Tabapuá.

MATERIAL E MÉTODOS: Foram coletadas seis amostras no período de 22 de fevereiro a 22 abril de 2006. A coleta foi realizada em recipientes autoclavados. Após a coleta, as amostras foram transportadas para o laboratório de Microbiologia do Departamento de Farmácia da Universidade Federal do Ceará. A técnica utilizada para a análise foi as diluições sucessivas ou técnica dos tubos múltiplos. Foram usadas as uma série de três tubos para cada diluição, as diluições utilizadas foram 1,0 mL, 0,1 mL, 0,01 mL e 0,001 mL. As diluições, foram inoculadas em caldo lactosado e incubadas por 48 h a 35 oC. A leitura dos resultados é positiva quando ocorre turvação e produção de gás. Dos tubos positivos foram retiradas alçadas e inoculadas em tubos de caldo Verde brilhante, para identificação de coliformes totais, e em caldo E.C., para identificação de coliformes termotolerantes. Os tubos com caldo V.B e caldo E.C. foram incubados por 48 h a 35 oC e 48 h a 45 oC, respectivamente. As análises foram realizadas em triplicata.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os resultados positivos dos tubos com caldo V.B. e caldo E.C. foram comparados a uma tabela de número mais provável. Para coliformes totais o número variou de 930 a 28.500 coliformes totais por 100 mL. Para coliformes termotolerantes os números variaram entre 60 e 930 coliformes termotolerantes por 100 mL da amostra. Para ambientes aquáticos serem considerados satisfatórios segundo a resolução do CONAMA n 274 de 29 de novembro de 2000, o numero de coliformes termotolerantes não pode ultrapassar 1000 por 100 mL de amostra. No caso estudado acima nas 6 amostras não foram encontrados valores superiores a 1000 coliformes termotolerantes por 100 mL de amostra.




CONCLUSÕES: A lagoa do Tabapuá foi considerada satisfatória para balneabilidade, dentro do período estudado.

AGRADECIMENTOS:

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA:1. Soares, J.B. e Maia, A.C.F. - Água Microbiologia e Tratamento – ed. UFC 1999
2. Osterne, H.O. – Avaliação da qualidade microbiológica de águas usadas para consumo humanos e com fins recreativos. Monografia de Graduação em Química. 2006.